Trabalho verifica o estado nutricional de estudantes

Trabalho verifica o estado nutricional de estudantes

Foto: Divulgação

A mestranda Sarita Martins Caminã Reinicke, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da FURB, defende nesta quinta-feira (18-08), às 14 horas, na sala B 002, Campus III, a dissertação intitulada Estado nutricional de estudantes em regime de internato em uma instituição de ensino federal. O trabalho foi orientado pela Profa. Dra. Deisi Maria Vargas.
 
O excesso de peso está se tornando um dos principais problemas de saúde pública no mundo, tendo a sua prevalência aumentado inclusive em idades cada vez mais precoces. A alteração nos padrões alimentares, como o aumento do consumo de açúcares simples, alimentos industrializados e baixa ingestão de frutas e hortaliças, associado a outros fatores, como a falta da prática de atividade física, por exemplo, contribui para o aumento de peso nesse grupo populacional, aumentando também o risco do surgimento ou manutenção das doenças degenerativas na adolescência, as quais podem interferir na qualidade de vida do futuro indivíduo adulto.
 
A escola pode ser considerada um espaço privilegiado para promoção de saúde, especialmente quando os alunos passam a maior parte do dia, ou ainda quando moram no ambiente escolar, também conhecido como regime de internato. As intervenções direcionadas a formação de hábitos saudáveis podem tornar o ambiente escolar favorável ao consumo de alimentos adequados e incentivar a prática de atividade física. Nessas condições o acompanhamento específico do estado nutricional assume um papel importante como ação de promoção de saúde. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar as mudanças no estado nutricional dos estudantes do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul durante a permanência no internato, e avaliar possíveis impactos da alimentação oferecida pela instituição no estado nutricional dos seus estudantes.
 
No momento do ingresso na instituição, o percentual de excesso de peso variou de 19,32 a 29,36%. O baixo peso não apresentou percentuais superiores a 3,5%. Não foram observadas diferenças significantes no peso e IMC ao longo da permanência dos estudantes na instituição, assim a alimentação oferecida pela instituição não alterou o estado nutricional dos alunos.