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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Caroline Batistel
Título: Estudo de tecnologias assistivas para deficientes visuais aplicadas a plataforma FURBOT
 
Introdução:
A inclusão social tem assumido grande importância nos dias de hoje, e com a popularização de ferramentas
computacionais e da Internet, também é necessário focar na inclusão digital. Segundo dados do Censo demográfico de
2010, existem 6,5 milhões de pessoas no Brasil que possuem deficiências visuais, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com
baixa visão (IBGE, 2011).
Muitos métodos foram criados para auxiliar pessoas não-videntes (que não enxergam) em seu cotidiano, entre
eles se encontram as tecnologias assistivas. Tais tecnologias, podem ser descritas como uma série de equipamentos,
estratégias, práticas e serviços concebidos para minimizar problemas funcionais enfrentados por pessoas portadoras de
necessidades especiais (COOK; POLGAR, 2014).
Grande parte dos dados passados diariamente às pessoas, seja qual for o ambiente, se dá através de imagens e
apelos visuais, o que cria barreiras para pessoas cegas ou de baixa visão (NUNES; MACHADO; VAZIN, 2011). Para
proporcionar a essas pessoas o devido acesso aos conteúdos visuais, foi desenvolvida uma tecnologia assistiva chamada
audiodescrição. Sendo um recurso amplamente utilizado, a audiodescrição tenta traduzir em palavras todo o conteúdo
que pessoas não-videntes não tem acesso por sua condição. Em meios digitais a audiodescrição se adaptou a leitores de
tela, que permitem a pessoas não videntes a navegação na internet, e a utilização com autonomia de celulares e
computadores. Além da audiodescrição, existem diversas outras tecnologias assistivas direcionadas a pessoas nãovidentes, como os aplicativos que utilizam reconhecimento de imagem, o sistema de escrita em braille, entre outros.
Destacando-se os aspectos de inclusão social e digital, chega-se à plataforma Furbot, criada na Universidade
Regional de Blumenau (FURB) em um projeto que, segundo Mattos et. al. (2019a, p. 1), “busca promover a inclusão
digital cidadã por meio de oficinas de programação que permitam o desenvolvimento de aptidões em pensamento
computacional [...]”.
Tendo em vista este cenário, este trabalho se propôs a estudar como tecnologias assistivas para pessoas cegas e
de baixa visão podem ser aplicadas ao jogo Furbot, e criar um protótipo do jogo com acessibilidade para tais pessoas. O
objetivo deste trabalho é construir uma variação do jogo com suporte à recursos de acessibilidade para pessoas cegas ou
com baixo nível de visão. Os objetivos específicos são:
a) disponibilizar um módulo de audiodescrição integrado ao Furbot, que permita a pessoa se localizar, sem
interferir na forma de encontrar a solução das atividades apresentadas;
b) criar estratégias para auxiliar os usuários a se localizarem e atravessarem uma fase de teste.