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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Caroline Batistel
Título: Estudo de tecnologias assistivas para deficientes visuais aplicadas a plataforma FURBOT
 
Conclusão:
Apesar do pequeno número de avaliações, considera-se que o protótipo cumpriu seus objetivos, mostrando que
é possível aplicar um leitor de tela ao jogo Furbot em sua versão desktop para torná-la acessível a pessoas não videntes,
sem perder a essência da plataforma. Contudo foram encontradas algumas limitações na implementação, tais como: no
menu inicial, caso os botões percam o foco, não é possível controlar o menu pelas setas do teclado. As caixas de diálogo
ficam muito pequenas para textos maiores, e não foi encontrado uma forma de apresentar os diálogos em caixas
separadas que saem em sequência, pois a caixa de diálogo se trata de uma co-rotina. O jogo deve ser rodado em
resoluções especificas (1360x768 e 1600x1024) ou o jogo perde as referências das posições dos elementos como trilha,
obstáculos e coletáveis. Esta limitação está presente na versão 3.0 do Furbot.
Diferente do trabalho de Sobral et. al. (2017), o protótipo desenvolvido permite que o usuário acompanhe mais
facilmente as instruções e as falas, pois permite que o usuário configure parâmetros da voz utilizada conforme suas
preferências. Da mesma forma que Costa (2013), existiram algumas dificuldades na dosagem de informações, com
alguns diálogos ficando muito extensos, e um pouco repetitivos. Diferindo do trabalho de Kraemer (2017), não foi
implementada nenhuma forma de reconhecimento de voz, sendo que todas as ações são realizadas através do teclado.
Analisando a estratégia de orientar o usuário quanto ao caminho até o próximo checkpoint orientada pela
especialista Fernanda (PACHECO, 2020), foi constatado que esta estratégia diverge do objetivo inicial do Furbot,
indicando o caminho a ser seguido pelo jogador e não estimulando o pensamento lógico e a navegação. Durante a fase
de testes foram encontrados alguns pontos de melhoria, como melhorar a tela de configuração da voz possibilitando que
um usuário não vidente configure o TTS sozinho, estender o uso do TTS aos dispositivos móveis e web, aplicar o som
3D sugerido pela especialista Fernanda (PACHECO, 2020), melhorar a quantidade de diálogos para orientar melhor os
usuários, criar um sistema de checkpoints e orientações de direção dinâmico, entre outras melhorias.