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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Rafael Weimer Baade
Título: DERMANOSTIC: um método para normalização da iluminação em imagens de lesões cutâneas
 
Introdução:
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (2016c), o melanoma é o mais agressivo entre todos os tipos de câncer de pele, isto se deve a sua alta capacidade de metástase, isto é, de se espalhar por outros órgãos do corpo. O melanoma representa apenas 4% das neoplasias cutâneas, mesmo assim no ano de 2016 são previstos 5670 casos sendo 3000 homens e 2670 mulheres. Para Raimundo et al. (2012), a realização do diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do melanoma. Para realização do diagnóstico o especialista utiliza um equipamento chamado dermatoscópio, que obtém uma imagem ampliada e com iluminação padronizada da pele. Segundo Cavalcantti e Sharcanski (2011), uma forma de facilitar o acesso ao diagnóstico do melanoma é utilizar imagens da lesão obtidas por uma câmera comum e classificá-las através de um aplicativo. Desta forma, pode ser realizada uma pré- triagem. Esta pré-triagem pode ser realizada pelo próprio paciente sem necessidade de equipamento ou auxílio profissional. Com base neste cenário, surgiu o trabalho de Pradi (2012), onde foi desenvolvido o aplicativo iMelanoma que é capaz de capturar imagens de lesões cutâneas e classificá-las conforme critérios estabelecidos pela regra ABCD. Contudo, existem melhorias a serem feitas no método de segmentação das imagens capturadas, melhorando a acurácia da classificação. O método de segmentação utilizado por Pradi (2012) pode ser melhorado no que se refere a imagens com iluminação pouco contrastante e remoção de ruídos como pelos. Segundo Pradi (2012), para realizar um diagnóstico eficaz é fundamental que seja possível identificar na imagem o que é lesão e o que é pele saudável. Quando tratamos de imagens capturadas através de câmeras comuns um dos principais desafios é a existência da iluminação irregular. Sombras geradas pela curvatura dos membros ou da própria lesão são confundidas com a lesão, o que leva a um diagnóstico errôneo. Outro ponto importante para o diagnóstico de lesões cutâneas e, que também é afetado pela iluminação irregular, é a cor da lesão. O sombreamento na área da lesão faz com que a coloração seja alterada, afetando o resultado do diagnóstico. A partir deste contexto, este trabalho apresenta o desenvolvimento de um método para normalizar a iluminação em imagens de lesão cutânea obtidas por câmeras padrões. A normalização da iluminação impactará de forma positiva no método de segmentação e por consequência, melhorar o indicativo da predisposição de uma lesão ser cancerígena ou não.