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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Rafael Ronaldo Rahn
Título: ESTABELECIMENTO DE ROTAS PARA AR.DRONE UTILIZANDO DELPHI 10 SEATTLE
 
Introdução:
Nos últimos tempos a utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) vem apresentando uma tendência de crescimento. Inicialmente foram criados com propósitos militares para serem empregados em ações de espionagem, patrulhamento e apoio em artilharia. No entanto, na última década registrou-se o aumento do uso civil dos drones. (ALBUQUERQUE, 2013). Varella (2014) explica que drones vem invadindo o universo empresarial e vão influenciar diversos setores, do comércio global partindo da logística, passando pela área de prestação de serviços. No ano de 2013 os valores movimentados pelo mercado mundial de drones foram superiores a cinco bilhões de dólares e em dez anos estes valores devem ultrapassar os onze bilhões de dólares (VARELLA, 2014). Uma outra área que vem liderando a adoção dos drones no Brasil onde atuam como ferramenta essencial, é a área de agricultura de precisão. Sua utilização vai desde a captação de fotografias do plantio para avaliação até no auxílio do acompanhamento do desenvolvimento da floresta, por meio de comparação de imagens obtidas de diferentes épocas (VARELLA, 2014). Conforme Afonso (2014), um drone também é capaz de resolver tarefas específicas como vigilância de tráfego, vigilância meteorológica, transporte de cargas específicas ou de resolver tarefas onde a presença de um piloto humano pode ser inviável ou perigosa. O controle de um drone é realizado através de um controle remoto ou até um aplicativo rodando em um smartphone ou tablet, ou seja, existe uma dependência da constante interação humana. No entanto, esta tarefa pode ser automatizada e para isto é necessária a utilização de uma ferramenta onde seja possível programar as atividades do drone fazendo com que o controle da atuação do mesmo seja menos dependente da perícia do operador. Esta automatização requer conhecimento de linguagens de programação de computadores, além de conhecimentos sobre a Application Programming Interface (API) do drone, o que acaba limitando o escopo às pessoas com este conhecimento técnico. Visando simplificar o processo de automatização das atividades de estabelecimento de rotas e tarefas para drones, propõe-se o desenvolvimento de uma ferramenta que possibilite o controle e programação do mesmo. Especificamente pretende-se utilizar como protótipo o AR Drone 2.0 da empresa Parrot. Através de uma interface visual, o usuário poderá importar um mapa de um ambiente e com o auxílio de marcadores, informar um caminho e ações que o drone deverá executar sobre aquele ambiente. Por exemplo, uma tarefa de programação neste contexto poderia compreender: decolar o drone, alinhar-se ao norte, movimentar-se por 10 metros para frente, girar para a esquerda, registrar uma fotografia e retornar ao ponto de origem.