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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Felippe A. M. Lopes do Prado
Título: SISTEMA MÓVEL DE INDICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS UTILIZANDO A TÉCNICA DE RACIOCÍONIO BASEADO EM CASOS
 
Introdução:
Diariamente surgem novas técnicas de tratamento, formas de diagnóstico, métodos preventivos e vários outros ensinamentos em diversas áreas e subáreas médicas. Segundo Sabbatini e Cardoso (2013), neste âmbito são publicados 6.000 livros novos e mais de 25.000 revistas e outros tipos de periódicos mensalmente.
Os médicos, por sua vez, estão sentindo uma enorme pressão e urgência no sentido de informatizar seus consultórios, clínicas, hospitais e laboratórios. O acesso a um computador já não é mais o problema principal, mas sim a carência de um sistema que atenda suas necessidades (SABBATINI; CARDOSO, 2001).
O grande tempo gasto com as atividades administrativas, documentais e financeiras, e a necessidade de racionalizar e cortar custos de pessoal se somam ao interesse médico de ter os seus prontuários bem organizados, legíveis e fáceis de achar [...]. (SABBATINI; CARDOSO, 2001).
De acordo com Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (2013) os profissionais mais afetados por esse estigma são os clínicos gerais, que têm contato com a área psicológica, mais precisamente no diagnóstico e tratamentos de transtornos. De acordo com UNIFESP (2013), seis distúrbios neuropsiquiátricos estavam entre as vinte principais causas de problemas na população, atendidas pelos médicos da rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), e do Programa de Saúde da Família.
Conforme estudo feito pela UNIFESP (2013) foi apontado que clínicos gerais têm dificuldade para diagnosticar distúrbios mentais devido ao curto tempo de atendimento e a falta da atenção necessária para os casos registrados. Em determinada parte do estudo um dos clínicos gerais envolvidos afirma que “é mais fácil prescrever uma medicação para o paciente não falar durante a consulta e assim não demorar muito”.
Coiera (1998) cita que entre todas as pesquisas tecnológicas modernas, a mais ambiciosa seria a busca por sistemas que utilizem a Inteligência Artificial (IA), que Rich e Knight (1991) definem como o "estudo de como fazer os computadores realizarem tarefas as quais, até o momento, os homens fazem melhor", para resolver este tipo de problema da medicina. Neste cenário, tais sistemas ajudariam os profissionais clínicos na realização de diagnósticos, como o de transtornos, utilizando metodologias de IA como Raciocínio Baseado em Casos (RBC), Redes Neurais e Sistemas Especialistas.
Accioly (2013) cita que médicos podem sanar dúvidas com rapidez e segurança, com apenas um toque na tela, utilizando dispositivos móveis, em plataformas como Android e iOS, que se utilizam das técnicas de IA citadas e resolvem de forma mais cômoda os problemas dos profissionais médicos.