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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Marlei Rute Gruchinski
Título: Protótipo de um Sistema Único de Identificação Pessoal Baseado em Tecnologia RFID
 
Introdução:
Nada mais incômodo do que chegar a determinado local e ter que apresentar uma série de documentos, tirando da carteira um monte de papéis, número do Registro Geral (RG), número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), número do Título de Eleitor, confirmação do voto nas últimas eleições, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e tudo isso só para comprovar que você é você mesmo. E ainda há outras informações, como tipo sangüíneo, pontuação da carteira de motorista que uma pessoa possui. Enfim, são muitos os registros e armazená-los todos na memória é extremamente complexo. Atualmente não existe nenhum tipo de integração entre estes documentos, o que causa muitas vezes duplicidade de dados.
Então surge uma questão: por quê não unir todos estes documentos pessoais em um único? Um documento único deveria, além de identificar o proprietário informando seu nome, data e local de nascimento, permitir o acesso a um detalhamento completo sobre a sua vida. Alguns exemplos seriam passagens pela polícia, pontuações na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com o histórico detalhado das infrações cometidas, algumas informações médicas, como possíveis doenças, tipagem sanguínea, uso de remédios controlados, enfim, um “mundo” de informações. Ou seja, criar uma base de dados que armazenaria todas estas informações e que seria alimentada por órgãos e instituições que de alguma forma fazem parte da vida das pessoas, como por exemplo a Secretaria da Receita Federal do Brasil com o CPF e o Tribunal Superior Eleitoral com o título de eleitor.
A idéia de armazenar informações pessoais em um banco de dados, já possui uma semente: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vem desenvolvendo juntamente com o Instituto do Coração (InCor) e a Universidade de São Paulo (USP) um projeto chamado MobMed, onde a idéia é, usando dispositivos móveis (Personal Digital Assistants - PDAs), permitir que um médico tenha acesso ao Prontuário Eletrônico do Paciente em qualquer lugar. O Prontuário Eletrônico seria, segundo MedAlliance (2002), um repositório de dados clínicos e demográficos que centraliza todas as informações sobre a saúde do paciente, com total segurança e sigilo em um banco de dados.
Com a proposta que está sendo apresentada, pretende-se a criação de um banco de dados que armazene todas as informações citadas até o presente momento. A forma de acesso a este banco se dará pelo uso de um cartão de SmartCard com a Tecnologia de Radio Frequency Identificantion - Identificação por Rádio Freqüência (RFID).