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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Lucas Cazagranda
Título: APRENDENDO BRAILLE: O ENSINO DO SISTEMA BRAILLE COM O USO DO TAGARELA
 
Conclusão:
Neste trabalho foi desenvolvida uma versão inicial para o módulo braille do Tagarela. O objetivo principal foi dar apoio para pessoas normovisuais que quisessem aprender o Sistema Braille, tentando fazer com que a comunidade entendesse a importância do braille como um meio de comunicação acessível para pessoas com deficiência visual. Conforme as ideias para o módulo e as funcionalidades foram se assentando, pode-se perceber que seria possível ensinar o Sistema Braille para qualquer pessoa normovisual ou com baixa visão, não como forma de conscientização, mas sim como forma de auxiliar na educação e processo de ensino aprendizagem de pessoas cegas, ou mesmo como uma ferramenta de apoio para profissionais de educação especial. O módulo ainda tem muito para evoluir, acrescentando novas funcionalidades e atividades para facilitar no aprendizado, mas, por ora, considera-se que os objetivos deste trabalho foram atendidos. Os resultados dos testes de usabilidade da aplicação tiveram um retorno positivo. O que contribui muito para difundir esse conhecimento são as plataformas escolhidas para a implementação, pois mesmo que não se tenha um tablet para instalar o aplicativo, pode-se trabalhar com as mesmas funcionalidades em navegadores de internet, deixando-o mais acessível. Em se tratando da implementação, tem-se em mente que a transcrição dos pontos das celas em símbolos textuais ainda precisa de algumas melhorias, pois há algumas exceções de escrita que não foram tratadas. Nos exemplos de aplicação dos sinais braille, foram tratados a escrita dos sinais matemáticos por saber que aquele exemplo estaria neste contexto, mas, para o simulador máquina braille seria interessante poder trabalhar em contextos diferentes, onde um mesmo sinal pode mudar seu significado. Por exemplo, o sinal 236, no contexto textual corresponde ao sinal de aspas duplas, mas esse mesmo sinal, quando aplicado no contexto matemático, corresponde ao sinal de multiplicação. Algo que chamou atenção quando se iniciou a montagem das telas com as séries braille foi tomar o cuidado de apresentar devidamente cada um dos sinais e seus possíveis significados. Em outras aplicações estudadas, a ideia é sempre apresentar o sinal na sua forma mais primitiva, sem modificadores ou possíveis combinações para sinais compostos. Nas aplicações elencadas, a apresentação da letra a corresponde ao ponto 1. Porém, para o número 1, por exemplo, o sinal utilizado para a letra a também é utilizado, precedido pelo sinal de número 3456. Ou mesmo para a letra A, que deve utilizar o mesmo sinal, precedido pelo sinal 46, que simboliza a utilização de letras maiúsculas. Todas essas modificações feitas por sinais são apresentadas perfeitamente na consulta dos pontos braille elaborada. Uma das limitações conhecidas, hoje, na aplicação, é não poder utilizá-la para o ensino de pessoas com deficiência visual, que não foram o foco deste trabalho, mas que também necessitam de ferramentas de apoio pedagógico. Acredita-se que ao longo do desenvolvimento de futuras versões para o módulo a aplicação estará adaptada e poderá seguir com uma nova perspectiva a cerca do ensino do Sistema Braille, tornando-a cada vez mais inclusiva