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| Acadêmico(a): André Ricardo Gielow |
| Título: Moveremus: uma aplicação de auxílio à tratamentos fisioterapêuticos utilizando o Microsoft Kinect |
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| Conclusão: |
O principal objetivo do trabalho, que era fazer uma reformulação do trabalho feito por Pilon (2013) foi alcançado. Pilon (2013) teve como objetivo além de desenvolver a aplicação para auxiliar nos tratamentos fisioterapêuticos, validar se esta seria viável nos tratamentos de reabilitação fisioterapêutica.
O objetivo de desenvolver uma aplicação web foi atendido, bastando ao usuário acessar a aplicação com um navegador recente que suporte os recursos do HTML5. Através da lista de tarefas e do questionário de usabilidade aplicados ao fisioterapeuta, é possível afirmar que o objetivo de disponibilizar um mecanismo para que este pudesse cadastrar exercícios específicos utilizando o Microsoft Kinect foi alcançado e que é intuitivo e de fácil utilização.
Pela lista de tarefas e questionário de usabilidade aplicados ao fisioterapeuta, também é possível afirmar que os objetivos de disponibilizar um mecanismo que valide de forma visual se os exercícios foram executados corretamente e o objetivo de armazenar os dados gerados nas sessões fisioterapêuticas e disponibilizá-los para acompanhamento do paciente e fisioterapeuta foram alcançados. A aplicação também calcula o percentual de acerto para cada articulação marcada pelo fisioterapeuta, e exibe esta avaliação tanto textual quanto visual na tela de consulta do progresso.
O objetivo de orientar o paciente de como executar corretamente o exercício também foi atendido, este pode ser visto pelo questionário de usabilidade dos usuários. Ainda através deste questionário, é possível verificar que a aplicação efetua uma avaliação do percentual de acerto durante a execução do exercício, de modo que o paciente verifique de forma visual seu desempenho.
Vale ressaltar que a representação gráfica do esqueleto do usuário dentro da aplicação foi aprimorada, onde anteriormente esta era representada num modelo de duas dimensões, o que não dava ao paciente o entendimento correto de como este deveria executar o exercício, por não ter a percepção da posição exata que este deveria fazer no espaço. Para aprimorar a representação, montou-se dois ambientes em três dimensões, sendo que um possui um ângulo de câmera frontal e outro na diagonal superior direita. Desta forma fisioterapeuta e paciente podem visualizar mais precisamente como a posição foi ou deve ser executada.
O mecanismo de cadastro de um novo exercício também foi aprimorado. Anteriormente no trabalho de Pilon (2013) era necessário falar, uma a uma, os nomes das articulações a serem marcadas, e posteriormente posicionar no espaço, uma a uma, a localização desta. Na aplicação desenvolvida o fisioterapeuta marca quais articulações deseja validar no ato do cadastro de um novo exercício, e posteriormente grava várias posições de todas articulações de uma só vez.
Tanto usuários quanto o fisioterapeuta elogiaram a fácil utilização e entendimento da aplicação, com destaque ao feedback visual. Por fim, considerando os testes aplicados utilizando usuários comuns e um fisioterapeuta, considerou-se que a ferramenta é intuitiva e de fácil utilização. O sensor Kinect mostrou-se hábil na captura de movimentos para representa-los no ambiente virtual assim como efetuar cálculos de avaliações sob os dados obtidos a partir deste. Este ainda mostra algumas limitações quanto à imprecisão e variação de retorno dos dados conforme seu posicionamento. |
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