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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Breno Pereira de Bem
Título: Sistema de Informações Estratégicas para Empresas de Confecções do Vale do Itajaí
 
Introdução:
O mundo está em constante processo de transformação, com a globalização da cultura e da economia. Os principais responsáveis pelas mudanças são os fatores básicos da revolução digital, a tecnologia soft (tecnologia dos sistemas) passa a obter mais atenção de domínio do que a tecnologia hard (equipamentos). A alteração dos parâmetros da revolução impactam sobre as organizações e a sociedade. Ambos, sociedade e organizações ficam mais dependentes da tecnologia soft. Integrada e distribuída, a computação permite uma nova face de negócios e economia, permitindo-lhes novos parâmetros de competição, com amplitude global, determinando novo alinhamento das forças competitivas (Tapscott, 1995). Porter (1993) demonstra que o desempenho de uma empresa está relacionado a dois fatores, conforme o modelo das forças competitivas: o primeiro fator é o do conhecimento da estrutura do setor empresarial e o segundo fator é a determinação da posição que a empresa deve ocupar naquele setor. Para Porter (1993), um terço do desempenho da empresa é influenciado pelo primeiro fator, e, dois terços pelo segundo. Este relato preocupa que, o desenvolvimento de estratégias competitivas vitoriosas, deve ser efetuado a partir do conhecimento do setor empresarial, onde a empresa atua. O fundamento desta linha de argumentação tem a idéia de que para as empresas serem competitivas, ou simplesmente para ser manter no mercado de atuação, devem estar atentas aos sinais ambientais e faze-los como referencial para seu reposicionamento. Segundo Porter (1998), competitividade de uma organização é uma correta equação de equilíbrio das atividades do negócio ao seu microambiente. Um bom e diferenciado atendimento ao cliente em relação aos concorrentes, bom relacionamento com os fornecedores e existência de barreiras à entrada de novos concorrentes consistem na correta exposição de equilíbrio. O autor aborda cinco forças que determinam a concorrência no microambiente da unidade de negócio. São elas: rivalidade entre concorrentes; poder de barganha dos clientes; poder de barganha dos fornecedores; ameaça de novos concorrentes e ameaça de substituição. Relata que, para as empresas que tem a finalidade de conseguir vantagens competitivas em relação aos concorrentes devem procurar o melhor equilíbrio possível para estas forças, ou seja, oferecer mais vantagens para os clientes do que seus concorrentes oferecem. No ambiente altamente competitivo, em que estão situadas as micros e pequenas empresas, a diferenciação de processos e produtos é vital. Nesse contexto, buscar a excelência em todos os critérios qualificadores do negócio, não só é difícil, como contra produtivo. Foco no que realmente importa e visão prospectiva, surgem como fatores determinantes do sucesso empresarial e os grandes diferenciadores dos empreendimentos (Porter, 1998). Ao contrário das grandes empresas, as micros, pequenas e médias empresas devem possuir mais agilidade, flexibilidade, e grande capacidade de adaptação a mudanças. Nos últimos anos, os mecanismos de acesso à informação, permitiu ampliar o domínio tecnológico. Elas passaram a competir diretamente com as empresas de grande porte. Segundo Dalfovo (2001), as empresas falham por não utilizarem os Sistemas de Informação como recurso estratégico, e como forma de alavancagem de negócios. Sendo este o caso de muitas das pequenas e médias empresas de confecção da Região Metropolitana de Blumenau. As empresas, buscando tomar melhores decisões estratégicas, devem utilizar o conceito de sistemas de informação executiva que, segundo Furlan (1994) os Sistemas de Informação Executiva (EIS) consistem em combinar dados internos e externos da organização, na utilização de menus gráficos, no acesso a banco de dados internos e externos. Um EIS permite ao executivo acompanhar diariamente os resultados, tabulando dados de todas as áreas funcionais da empresa para depois exibi-los de forma gráfica e simplificada. De acordo com Furlan (1994), os executivos consideram que os dados contidos nos arquivos de computadores são uma excelente fonte de informações para a tomada de decisões. O executivo pode ver, em alguns segundos, o que antes levava dias para ver nos métodos tradicionais. O EIS envolve poucas pessoas no processo, o que minimiza custos administrativos, diminuindo a margem de erros.