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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Roberta Larissa Pellizzaro dos Santos
Título: Sistema para Formação de Equipes em Jogos de Empresas
 
Introdução:
O mundo encontra-se num momento de transição e de flexibilização das organizações. Diante disto vê-se frente a frente com novos desafios tanto por parte da sociedade como das organizações. Desta maneira é necessário criar técnicas que permitam aos indivíduos experimentarem diferentes situações, que propiciem maior embasamento para a tomada de decisões. Uma destas técnicas são os jogos de empresas que estimulam as pessoas a testarem suas habilidades, sem ter como principal preocupação as conseqüências de seus atos, pois para estas pessoas o que conta é a experiência adquirida com seus erros e acertos. Segundo [THO64], “Uma simulação ou jogo empresarial pode ser definido como um exercício seqüencial de tomada de decisões, estruturado em torno de um modelo de uma situação empresarial no qual os participantes se encarregam da tarefa de administrar as empresas simuladas.” Sendo assim, trata-se de um modelo a ser utilizado para fins de treinamento de pessoas. Não se espera que estas encontrem soluções, no sentido da teoria dos jogos. Espera-se apenas que elas, tomando as decisões, desenvolvam habilidades, não importando se vencem ou não. A Universidade Regional de Blumenau possui dois jogos desenvolvidos dentro da própria instituição: o Virtual, que é um jogo para treinamento de habilidades de gestão de negócios e o Líder que é um jogo específico para o treinamento de habilidades de liderança. Estes jogos têm sido muito utilizados para testar técnicas computacionais, principalmente as relacionadas à inteligência artificial. Deste modo, já foram feitos trabalhos envolvendo sistemas especialistas e redes neurais. Também destacam-se trabalhos envolvendo internet, data mining, redes de computadores, entre outros temas. Entretanto, para ter sucesso no treinamento de habilidades empresariais a ênfase dos Jogos de Empresas não deve se concentrar apenas na tecnologia usada pelo sistema, mas sobretudo, no seu aproveitamento para um bom desempenho dos participantes. Neste sentido, um primeiro e importante passo é o processo de formação das equipes, que tem sido, também nas instituições empresariais, um tema em constante discussão. Atualmente, nos Jogos de Empresas, as equipes têm sido montadas sem nenhum critério específico. Normalmente, os participantes que têm afinidades pessoais juntam-se para formar suas equipes, o que nem sempre é desejável, uma vez que as habilidades pessoais passam a ser desconsideradas. Como uma medida para solucionar esta questão, nos Jogos de Empresas desenvolvidos na Furb, tem-se utilizado um diagnóstico de aptidões que determina perfis baseados em quatro quadrantes do cérebro (superior direito, superior esquerdo, inferior direito, inferior esquerdo). A definição dos perfis é realizada através de perguntas que os participantes respondem de acordo com suas convicções. Baseado nestas respostas são formadas as equipes de modo que haja um equilíbrio entre os quatro quadrantes dentro de uma mesma equipe. No entanto, existem outras variáveis a serem consideradas, tais como, o sexo do participante, sua área ou função no trabalho, seu conhecimento em informática, o que torna o processo de formação das equipes complexo e não estruturado. Este diagnóstico baseia-se no livro “Além da Inteligência Emocional” [MEL90]. Deste modo, este trabalho visa desenvolver um sistema para formar equipes para os Jogos de Empresas. Para a especificação do protótipo será utilizado uma metodologia de prototipação e para a implementação será utilizado o ambiente de programação Delphi.