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| Acadêmico(a): Sandra Carla Gielow |
| Título: Ferramenta de Suporte ao Cálculo dos Use Case Points |
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| Introdução: |
Atualmente, com a dependência cada vez maior das organizações em relação a tecnologia da informação, a geração de produtos de software com qualidade e a um custo compensador, torna-se fator crítico de sucesso (FERNANDES, 1995). Conforme Pressman (2002), o rigor do dia-a-dia do trabalho do projeto de software deixa pouco tempo para raciocínio estratégico. Os gerentes de projeto de software estão preocupados em desenvolver estimativas significativas de projeto, produzir sistemas de alta qualidade e entregar produtos dentro do prazo. Com a crescente exigência dos consumidores pela qualidade, rapidez, comodidade, baixo custo de implantação e manutenção, é impossível não enxergar as métricas e estimativas de software como alavanca para um produto de melhor qualidade, com custos adequados. O ato de medir e estimar é a parte mais importante de um projeto de sistema bem-sucedido e alguns fatos, como a falta de maturidade, o desinteresse das empresas de desenvolvimento de sistemas e a baixa popularidade deste assunto entre os profissionais da área de informática são algumas das principais causas para o insucesso e o alto custo dos softwares.
Usando-se a medição para estabelecer um referencial do projeto, cada um desses aspectos torna-se mais gerenciável. Assim, tendo um referencial de métricas – uma base de dados que contém medições de produto e processo – engenheiros de software e gerentes de projeto podem ter melhor compreensão do trabalho e do software.
Atualmente, esta preocupação da medição é presente também no desenvolvimento de software orientado a objetos, mais particularmente nos diagramas de casos de uso. Segundo Freire (2003), a análise de sistemas orientados a objetos já utiliza, comumente, os diagramas de casos de uso para descrever as funcionalidades do sistema de acordo com a forma de utilização por parte dos usuários. A técnica de Use Case Points foi criada para permitir que seja possível estimar o tamanho do sistema ainda na fase de levantamento do projeto, utilizando-se dos próprios documentos gerados nesta fase de análise como subsídio para o cálculo. A forma de lançar uma estimativa é o principal diferencial da métrica por casos de uso. O método trata de estimar o tamanho de um sistema de acordo com o modo como os usuários o utilizarão, a complexidade de ações requeridas por cada tipo de usuário e uma análise em alto nível dos passos necessários para a realização de cada tarefa, em um nível muito mais abstrato que a técnica de pontos de função, muita usada pelas empresas em geral.
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