Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Introdução
 
 
Acadêmico(a): Fernando Pasold
Título: Gerador de Home-pages de Apoio Ao Ensino Utilizando Princípios de Design de Interfaces
 
Introdução:
A capacidade da Internet em tornar a informação disponível em qualquer lugar, a qualquer momento está se tornando uma realidade. Milhões de pessoas tem hoje à sua disposição um meio simples de pesquisa, entretenimento, comunicação, compras e praticamente qualquer informação do conhecimento humano pode ser encontrado na rede. No que tange a utilização da Internet no ensino, a grande vantagem sobre os métodos tradicionais de ensino/aprendizagem é a interatividade entre as partes professor e aluno. A autonomia que o aluno tem sobre seus estudos, também é muito relevante, seja em relação ao seu tempo de estudo, local, fontes de pesquisa desejada e outros [BOG1998]. Historicamente, a distância entre aluno e professor, mostrou-se como um processo que não poderia impedir a difusão da informação. O isolamento geográfico dos estudantes foi o principal estímulo para o desenvolvimento de uma nova modalidade de educação. Inicialmente foi realizada por correspondência, depois associada a outros meios como o telefone, a televisão, o videocassete, programas de computador e mais recentemente através das redes de computadores, em especial a Internet [NEV2000]. Por volta de 1989, no Laboratório de Física de Partículas Europeu (CERN) de Genebra, o Britânico Tim Berners Lee desenvolveu um protocolo que chamou de World Wide Web (teia de alcance mundial). Como seu nome indica, a Web permite aos editores que utilizam a Internet, mesclar informações em múltiplas direções através de uma estrutura, onde é possível destacar certas palavras e imagens que fazem ligação para outros pontos de informação [MAR2000]. Inicialmente, a Web permaneceu como um método experimental de organizar informações na Internet, que só alguns locais ao redor do mundo eram capazes de apresentar. Em meados de 1993, programadores da Universidade de Illinois, criaram o Mosaic, um navegador de Web de distribuição fácil e gratuita na rede. Em seguida apareceram outros programas navegadores como o Netscape, ficando acessível aos usuários caseiros. Em meados de 1994, já estimava-se que haviam entre 7.000 e 10.000 localidades provendo o serviço de WWW, com mais de 10 milhões de usuários. Originalmente a WWW foi concebida para permitir o melhor acesso a informação para pesquisadores e acabou se convertendo em uma poderosa força de divulgação de conhecimento [MAR2000]. O serviço de WWW que está disponibilizado na rede, é uma ferramenta poderosa para o ensino na Internet. Ele baseia-se na navegação por páginas elaboradas através de hipertexto permitindo escolha de vários caminhos a seguir, onde o “visitante” pode escolher sua informação de “destino”. Este ambiente também oferece uma grande riqueza no que diz respeito a textos, imagens, sons vídeos e outras formas de multimídia [BOG1998]. Com o advento dos recursos oferecidos pela Web, utilização de texto, imagem, som, entre outras possibilidades gráficas, tornou-se necessário uma melhor organização destes recursos, aparecendo um novo conceito na elaboração da apresentação das informações na rede – a utilização das técnicas de Design de Interface. Os princípios de design são baseados em estudos da percepção visual e em experiências com a organização das formas, visando obter efetiva comunicação [FAR1996]. É sabido que a utilização de recursos gráficos no computador, torna mais sedutora a experiência de seu uso, da mesma maneira que estes recursos fazem sucesso entre os jogos eletrônicos. Muitas páginas Web são criadas por amadores. Igualmente, ao invés das empresas acreditarem no melhor uso das técnicas de Design de Interface, somente poucas páginas recebem alguma atenção de profissionais ou os benefícios dos tradicionais testes de usuários em laboratórios. A grande maioria das páginas é criada por equipes de marketing ou outros com pouca experiência em design de interatividade homem-computador e métodos de usabilidade [NIE1997]. As páginas que possuem requintes, oferecendo funcionalidade, clareza e continuidade gráfica, certamente obtém sucesso perante os leitores e, os projetistas que aplicam princípios e padrões de usabilidade, além de bom senso, para que isto torne-se realidade, saem na frente daqueles que partem da idéia que, a sua maneira empírica de modelar interface é a mais correta porque já viram em um outro site em outra ocasião [ALV1996]. Quanto melhor desenvolvida a interface de um programa educativo, mais vontade, disposição e interesse o aluno em desvendar este programa [WAG1996]. Pode-se afirmar o mesmo em relação a elaboração de um site na Internet de apoio ao ensino.