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| Acadêmico(a): Gustavo Klabunde |
| Título: SOLUÇÃO PARA LOCOMOÇÃO DA CADEIRA DE RODAS ATRAVÉS DOS MOVIMENTOS DA CABEÇA |
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| Introdução: |
| Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 23,9% da população Brasileira possuem ao menos um tipo de deficiência. A deficiência visual é a que mais está presente na população brasileira, afetando 18,6% da população, em segundo lugar está a deficiência motora, chegando a 7% da população, seguida da deficiência auditiva, com 5,10% e da deficiência mental ou intelectual, com 1,40%. Dos 45 milhões de Brasileiros com deficiência 1,62% não conseguem se locomover. Pessoas com dificuldades para se locomover utilizam acessórios que auxiliam na locomoção, como por exemplo: bengala, andador e cadeira de rodas (SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2012). Segundo Mazzoleni (2017), diversas causas fazem com que uma pessoa precise de uma cadeira de rodas para se locomover, a pessoa pode ter algum controle sobre a perna, mas não ter força para conseguir caminhar sozinha. Outra causa são as deficiências físicas, dentre elas: paraplegia, hemiplegia e tetraplegia. Conforme pode ser observado na Figura 1, na paraplegia ocorre a paralisia da cintura para baixo, na hemiplegia ocorre a paralisia da metade do corpo e na tetraplegia ocorre a paralisia do pescoço para baixo (ASSOCIAÇÃO SALVADOR, 2017). Figura 1 - Diferença entre deficiências físicas Fonte: elaborado pelo autor. A tetraplegia é um dos tipos mais graves de lesão medular. Uma pessoa tetraplégica perde a função motora e ou sensitiva nos segmentos cervicais da medula espinhal (IVO, 1999 apud DEFINO, 2016, p. 13), o que implica no comprometimento das funções motoras nos membros inferiores e superiores (IVO, 2016, p. 13). Segundo Ivo (2016, p. 15), no âmbito comercial não são encontradas no Brasil tecnologias que atendam às necessidades de mobilidade para portadores de tetraplegia. |
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