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| Acadêmico(a): Jean Carlo Gaspar Filho |
| Título: Detecção de queda de idoso |
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| Introdução: |
O idoso está na fase da sua vida na qual se alcançou muitos objetivos, mas que também houveram perdas, onde a saúde é um dos aspectos mais afetados. (MENDES, 2012 apud MENDES 2000). As pessoas idosas ou com algum tipo de deficiência preferem ficar em casa mesmo quando suas situações de saúde estejam piorando. (LEE; CHUAH; CHIENG, 2013). Isso significa que caso estejam sozinhos, não existe como alguém socorrer o idoso caso necessário fosse após sofrer uma queda. Um dos motivos disto ser um problema segundo Lee, Chuah e Chieng (2013) é que as fraturas são uma das principais consequências para os idosos ao sofrerem uma queda, sendo que mais da metade das quedas ocorrem dentro de suas casas. Corroborando esta informação, dados apontam que 28 a 35% de pessoas acima de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez durante o ano no mundo. A proporção aumenta para até 42% quando os idosos têm mais de 70 anos. (SIQUEIRA et al., 2007) Com isto, os sistemas de assistência hospitalar estão sendo procurados para que esta parte da população possa continuar vivendo dentro de suas casas. Uma parcela destes idosos mora sozinha, aumentando a necessidade do apoio sem intervenção humana. Já que os problemas de envelhecimento e incapacitação estão convergindo, sistemas inteligentes de assistência hospitalar no domicílio se tornou uma área-chave de pesquisa para a computação (LEE; CHUAH; CHIENG, 2013). O envelhecimento da população aumenta a demanda por cuidados de saúde e o progresso nesta área tem sido ampliado com as novas tecnologias de cuidado. A população brasileira tem incorporado equipamentos de monitoramento à saúde de uso doméstico e estes podem auxiliar o sujeito se este for adequadamente instrumentalizado para o uso. (SANTANA et al., 2014, p.383). Os equipamentos de monitoramento também tem sido interesse do setor privado. Em agosto de 2015 a empresa Pfizer lançou um desafio para valorizar jovens empresas de tecnologia com o foco em produtos e soluções digitais que facilitassem a prática médica diária. Esta iniciativa nasceu em parceria com a empresa Berrini Ventures, (primeira aceleradora nacional dedicada exclusivamente para o setor de saúde). Na fase final, o Desafio Pfizer selecionou dez startups para participar do evento Hospital Innovation Show (HIS), que aconteceu em São Paulo em setembro de 2015. Foram selecionadas as empresas: Clever Care, Cybergia, Doctor ID, Epistemic, iCare, MinsulinTech, Patient Box, Ravek, Senfio e TN H Digitall Health (SAUDE BUSINESS, 2015).
Visto o aqui exposto, foi construído um protótipo afim de monitorar pessoas idosas, permitindo que um servidor, ao receber os dados de monitoramento através da internet, possa notificar alguem sobre as quedas que o idoso venha a sofrer permitindo uma ação de auxiliar em seu socorro |
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