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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Felipe Darugna Fey
Título: DERMANOSTIC: um método para calcular o diâmetro e evolução de lesões cutâneas
 
Introdução:
Em 2012 foi estimado que cerca de um milhão de pessoas estivessem vivendo com melanoma nos Estados Unidos (SURVEILLANCE, EPIDEMIOLOGY AND RESULT PROGRAM, 2015). A estimativa de novos casos de melanoma nos Estados Unidos para o ano de 2016 é de 76 mil e o número de mortes de 10 mil (SKIN CANCER FOUNDATION, 2016). Já no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (2016), a estimativa para 2016 é de 5.670 novos casos, dos quais 1.547 representam o número de mortes. Conforme Peruch (2015, p. 3, tradução nossa): Melanoma representa menos de 2% de todos os casos de câncer de pele do mundo, mas causa a grande maioria das mortes, além disso, sua incidência está crescendo rapidamente em todo o mundo. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar à taxa de sobrevivência, uma vez que a excisão do melanoma for precoce, oferece possibilidade de redução da chance de mortalidade. Para a detecção do melanoma, normalmente é utilizada uma regra chamada de ABCDE: alterações como assimetria (A), bordas irregulares (B), cor variável da mesma lesão (C), diâmetro maior que 6 mm (D), evolução com aumento da lesão ou alteração das características descritas (E) (MEIRA et al., 2015). No que se refere à realização do diagnóstico, a evolução (E) da lesão é um dos principais fatores. Onde, em uma lesão que teve sua coloração ou tamanho alterado, deve-se obter muita atenção a mesma (MELANOMA RESEARCH FOUNDATION, 2015). Conforme Araujo (2010), o alto índice de lesões de pele é adquirido de várias formas, e as consequências que elas trazem para o paciente podem vir a se tornar um câncer de pele, tornando sua detecção precoce de extrema importância para definição do tratamento mais adequado. O fato de acompanhar o tamanho de lesões cutâneas benignas a fim de identificar a evolução é um trabalho de devida importância. Para que a lesão seja medida, geralmente é necessário um equipamento especifico, e, como a lesão muitas vezes é curva, essa medição pode não ser totalmente correta, tornando muito complicado comparar sua evolução, bem como verificar o tamanho da mesma, principalmente se esse procedimento for feito por pessoas sem experiência. O processamento digital de imagens é uma forma confiável de análise, que possibilita analisar, comparar e interpretar os dados através de métodos automatizados. O acompanhamento de lesões de pele via processamento digital de imagens permite avaliar o que num primeiro momento era uma lesão avaliada como lesão benigna possa evoluir rapidamente para melanoma (PAROLIN; HERZER; JUNG, 2010). Com base nesse cenário, este trabalho apresenta a implementação de um método para calcular o diâmetro (D) e a evolução (E) de lesões cutâneas.