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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Filipe Roberto Tavares
Título: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE RASTREAMENTO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS UTILIZANDO MAKER
 
Introdução:
O convívio com animais domésticos é cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas. Segundo Gueiros, Lemos e Porto (2013, p. 2) “Podemos dizer que no Brasil há um cão para cada seis habitantes e um gato para cada dezesseis habitantes. ” Conforme Kzar (2012), “É cada vez mais comum encontramos pessoas que tratam os seus cães e gatos como parentes, pois o caráter afetivo das relações que eram totalmente preenchidas com filhos tem sido passado para cães e gatos. ” A companhia de animais traz vários benefícios a saúde, se estendendo da infância à terceira idade. Por ser uma etapa da vida repleta de aprendizados diários, a infância beneficia- se do contato com um animal de estimação pelo auxílio no aprendizado de valores como respeito, cuidado e responsabilidade, além de ter no animal um carinhoso e animado companheiro para os momentos de diversão e brincadeiras. Já para a terceira idade, a fase em que é normal os familiares se afastarem devido ao ritmo mais desacelerado de vida, o animal é o companheiro ideal de todas as horas, sempre disponível para oferecer carinho e companhia além de contribuir também para a sensação de prazer pelo cuidado com o outro (SCHOLZE, 2013). Hoje, se um animal é abandonado pelo dono, é muito difícil identificá-lo para puni- lo. A plaquinha não resolve isso. Com o microchip com os dados do proprietário, ele pode ser facilmente localizado. Mas será preciso criar uma estrutura para que seja feito esse cadastramento a baixo custo, ou a lei não vai vingar. (BERTA, 2013). O aumento descontrolado da população animal ajuda na proliferação de doenças entre os seres-humanos que tem algum contato com os animais, sendo esse um problema de saúde pública, uma vez que a falta de um controle eficiente da população de animais domésticos afeta diretamente a sociedade (MAGNABOSCO, 2006). Uma das formas de controle da população animal é através da identificação animal com tags de rádio frequência denominadas Radio- Frequency IDentification (RFID). Uma etiqueta ou tag é um transponder, ou seja, um pequeno objeto que pode ser introduzido em um animal, ou aplicado em equipamentos, embalagens ou produtos que possui internamente um chip e um conjunto de antenas, as quais são usadas para receber e transmitir sinais para uma estação de rádio próxima. Além das etiquetas passivas, que somente respondem ao sinal enviado por uma base transmissora, existem as etiquetas ativas, dotadas de bateria, que lhes permitem enviar o próprio sinal (SANTOS 2011). Diante desse contexto este trabalho descreve o desenvolvimento de um protótipo para o cadastramento e monitoramento de animais domésticos utilizando um modelo de chip de RFID fornecido pela empresa PlanetID (PLANETID, 2004).