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Introdução
 
 
Acadêmico(a): TIAGO DIONESTO WILLRICH DA SILVA
Título: PROTÓTIPO DE APLICATIVO PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE GLICEMIA
 
Introdução:
Atualmente, existem 382 milhões de pessoas diabéticas no mundo, cerca de 8,3% da população adulta. Sem ações em escala global para a prevenção da doença, esse número deve subir para 592 milhões em menos de 25 anos. No Brasil, cerca de 11,9 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos são diabéticos (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2013).
Mesmo sendo uma doença com sérias implicações quando não tratada corretamente, muitos diabéticos não procuram acompanhamento adequado ou não seguem o tratamento proposto a eles até que as consequências da patologia se tornem claras, como a falência de órgãos ou a necessidade de amputação de membros (PÉRES et al., 2007).
Como as consequências da diabetes estão diretamente relacionadas ao quadro de hiperglicemia gerado pela doença, é necessário que os níveis glicêmicos de seus portadores sejam controlados constantemente, através do automonitoramento da glicemia capilar e da utilização de medicamentos (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2013).
De acordo com Brasil (2007), portadores da diabetes do tipo 1 tem maior necessidade de acompanhar seus níveis de glicemia várias vezes ao dia do que portadores da diabetes do tipo 2 ou diabetes gestacional . Porém, a exemplo de estudos como o de Costa (2010), todos podem se beneficiar da utilização de dispositivos móveis no seu tratamento, inclusive os não insulinodependentes.
O mercado de dispositivos móveis, principalmente os celulares e tablets, está em evidência e conquistando um público cada vez maior, devido a diversidade de aparelhos e facilidade de aquisição. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (2012), o Brasil encerrou o ano de 2011 com mais de 242 milhões de aparelhos celulares em operação, representando um crescimento de 19,4% em relação ao ano anterior, que contava com cerca de 202 milhões de aparelhos. Ou seja, com o passar dos anos, a procura por este mercado está cada vez maior, tornando-o muito atrativo para todas as áreas.
Segundo Kuszka (2014),
“A utilização de dispositivos móveis acessando dados na nuvem não é uma tendência, já é um fato. Veremos cada vez mais diferentes usos para esse potente computador conectado na rede, cheio de sensores que fica no seu bolso. Estamos cada vez mais utilizando nossos dispositivos móveis para que possamos trabalhar, nos comunicar, buscar informações, nos divertir. ”
Essa gama de utilizações disponíveis para dispositivos móveis se dá, em grande parte, pela possibilidade de instalação de aplicativos desenvolvidos por terceiros. Ainda que já existam no mercado muitas ferramentas para auxiliar o controle glicêmico, a maioria delas tem como foco apenas o papel do paciente no tratamento. Assim, não facilitam efetivamente a interação com o endocrinologista, que possui papel fundamental na construção de um plano de vida saudável para o diabético.