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Introdução
 
 
Acadêmico(a): EDUARDO CESAR EBERLE
Título: FERRAMENTA PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DE TESTES - SISCONTROLTEST
 
Introdução:
Existe um reconhecimento por grande parte dos empresários de que investir em qualidade faz com que os resultados sejam extremamente positivos. Não fazer nada, custa caro e de tal modo que a imagem da qualidade dos produtos da empresa pode ser vinculada à mesma (WEBER; ROCHA; NASCIMENTO, 2001). Desta forma, na área da Tecnologia da Informação (TI) também deve-se investir em qualidade, principalmente quando o serviço é direcionado para o desenvolvimento de software.
Para se manter a qualidade do software, uma das áreas a ser observada é a de testes de software. Criar, reaproveitar e analisar testes previamente existentes, que fazem parte do processo de planejamento, determina que se não conseguir rever o que se fez no passado, através de uma ferramenta de automação, pouco adianta esta automação. Desta forma, pode-se observar duas coisas: uma que existe a necessidade de poder rever o planejamento; e outra que é também o resultado dos testes executados (MOLINARI, 2010).
O Plano de Teste é o documento que contém o projeto ou desenho lógico do processo de testes e está alinhado com a estratégia de testes correspondente e nele começam a serem delineados os casos de testes. Desta forma deve ser identificada a qual estratégia de testes este plano de testes está associado. Este documento define os objetivos gerais esperados e as expectativas do projeto de testes. (RIOS; MOREIRA FILHO, 2006, pag. 62).
Os controles de testes são procedimentos, instruções e métodos relacionados ao teste que são formalizados e controlados de forma a garantir uma maior qualidade do software. Além disso, os resultados das atividades tornaram-se previsíveis e ações preventivas podem ser realizadas a fim de evitar a ocorrência de problemas potenciais (INTHURN, 2001).
Apesar da importância das atividades de planejamento e controle de testes de software, observa-se na literatura técnica da área de testes pouca importância dada a elas. Poucas abordagens que apoiam a essas atividades são propostas, e normalmente para um contexto específico, e um número mais reduzido ainda é aplicado na indústria, caracterizando o estado da arte das atividades de planejamento e controle de testes. (DIAS NETO; TRAVASSOS, 2006, pag. 250).
Segundo Heineberg (2008), a finalidade do caso de teste é identificar e comunicar formalmente as condições específicas detalhadas que serão validadas para permitir a avaliação de determinados aspectos dos itens do teste-alvo. Os casos de teste podem ser motivados por vários fatores, mas normalmente incluirão um subconjunto dos requisitos e dos riscos envolvidos no projeto.

As falhas em um software podem ser observadas quando se determinam um conjunto de dados específicos, denominados de casos de testes. O teste bem sucedido é aquele composto por casos de teste para os quais o programa em teste falhe. (MYERS, 2004, pag. 43).
Afirma Molinari (2010) que, quando refere-se à gerência de testes é englobado o processo, isto é, automatizar a gerência significa também automatizar o processo de testes, ou o controle do processo que gira em torno de uma ferramenta para casos de testes. Algumas ferramentas precisam ser ajustadas e customizadas para atender o processo. Em outras ocorre justamente o contrário, a empresa é que se adapta ao processo proposto pela ferramenta.
Os processos abrangem a preparação, a execução e o registro dos resultados de testes. Esses processos estabelecem uma orientação geral e, se necessário, podem ser modificados para adequar-se às situações particulares de organização envolvidas nas atividades de testes conforme a norma de padrão 829 para documentação de testes de software do Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) de número 829 (IEEE 829) (CRESPO, 2008).
Para normatização destes processos tem-se a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), que tem como um dos seus objetivos aumentar a qualidade dos produtos de software, através da otimização e melhoria contínua dos processos de testes. Com isto pode-se fornecer visibilidade relativa à maturidade do processo de teste de uma organização para o mercado do software e, por fim, fomentar a melhoria contínua dos processos de testes no âmbito do desenvolvimento de software de acordo com o processo de Melhoria de Processo de Teste Brasileiro (MPT.Br) (ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO, 2010a).
Sendo assim, a atividade de teste de software vem recebendo uma maior atenção das empresas de desenvolvimento de software. Os clientes destas empresas não aceitam receber softwares com problemas de usabilidade, visual desagradável e principalmente que apresentem erros em suas funcionalidades durante a sua utilização. Isto faz com que as empresas desenvolvedoras invistam em metodologias e softwares que auxiliem as atividades de testes de software.