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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Fabricio Weitgenant
Título: MY MUSIC: APLICATIVO DE COMPOSIÇÃO MUSICAL PARA LEIGOS
 
Introdução:
Segundo Med (1996, p. 9), a música, arte de combinar os sons, vem sendo cultivada desde as mais remotas eras. Os chineses, por exemplo, três mil anos antes de Cristo, já desenvolviam teorias musicais complexas.
A música não é apenas uma arte, mas também uma ciência. Por isso, os músicos precisam de uma técnica bem apurada; e esta aprende-se durante longos anos de estudo (MED, 1996, p. 9). Tais conhecimentos teóricos e práticos, somados à experiência adquirida ao longo do tempo, possibilitam a estes tipos de profissionais a criação, por exemplo, de composições musicais. A composição é parte integrante nas disciplinas que estruturam a ciência musical (MED, 1996, p. 9).
A composição musical é uma ferramenta poderosa para desenvolver a compreensão sobre o funcionamento dos elementos musicais, pois permite um relacionamento direto com o material sonoro. Trabalhando-se a partir dessa, pode-se decidir sobre a ordenação temporal e espacial dos sons, bem como sobre a maneira de produzir os sons (SWANWICK; FRANÇA, 2002, p. 09).
Além do citado, outros compositores profissionais compartilham com os educadores a crença no potencial educativo da composição. Promover a composição é um dever da educação musical. A educação musical deve oferecer espaço para a criação, não se limitando apenas à reprodução de obras de compositores do passado (SWANWICK; FRANÇA, 2002, p. 09).
Para tanto, é necessário que, principalmente as crianças e adolescentes, tenham um ambiente interativo e estimulante, onde possam desfrutar com liberdade, confiança e interatividade de instrumentos musicais e objetos. A educação musical deve preservar, principalmente nas crianças, o instinto de curiosidade, exploração, percepção e fantasia. Nos processos iniciais da educação musical o objetivo deve ser brincar, explorar, descobrir possibilidades expressivas dos sons e sua organização, e não dominar técnicas complexas de composição, o que poderia resultar em um esvaziamento do seu potencial educativo (SWANWICK; FRANÇA, 2002, p. 10).
Com o avanço da tecnologia da informação, e com o advento da mobilidade, muitas aplicações foram sendo migradas dos dispositivos estacionários para dispositivos móveis, como por exemplo, tablets e smartphones. Com as aplicações envolvendo a área da computação musical não foi diferente. Muitos aplicativos foram e vêm sendo desenvolvidos para esta área envolvendo a composição, editoração e execução musical. Os dispositivos móveis auxiliam neste processo, à medida que possibilitam ao usuário o acesso rápido e em qualquer lugar, do conteúdo de interesse. A tecnologia existente nos tablets e smartphones, por exemplo, do toque na tela, provém uma interação tão grande, que aplicativos para composição musical nestes dispositivos acabam-se tornando muitas vezes uma brincadeira divertida e prazerosa, a partir do momento em que, arrastando componentes numa interface, sons são gerados e reproduzidos. Muitos aplicativos dão suporte à usuários com pouco ou nenhum conhecimento da teoria musical, para que esses também possam gerar artefatos musicais, como uma composição, por exemplo, que possa a vir ser executada e apreciada.
Diante do exposto, este trabalho propôs a continuidade do desenvolvimento de um aplicativo de composição musical voltada para leigos em música, proposto por Alvarenga (2013). Com foco no aprendizado musical colaborativo, o aplicativo proverá de suporte à cooperação, à coordenação e à comunicação, tornando-se, desta forma, um aplicativo multi-usuário e com ambiente colaborativo.