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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Kelly Cristina Boeck
Título: Aplicação Web para Consulta de Itinerários de Transporte Público com Visualização no Google Maps
 
Introdução:
Desde os primórdios da história da existência da humanidade têm-se registros do uso de mapas pelas sociedades. Eram mapas diferentes do que se conhece atualmente, feitos em diferentes materiais, mas os objetivos eram basicamente os mesmos de hoje: localização, orientação e movimentação.
De acordo com Almeida, Guerrero e Fiori (2007, p. 21), o surgimento do mapa precede a invenção da escrita. Esses eram confeccionados para mostrar as áreas onde havia caça e pesca ou marcar o caminho para casa. Da antiguidade até os dias de hoje o mapa sempre esteve presente no cotidiano das pessoas, passando pelos contínuos processos de transformação que o conhecimento possibilitou à humanidade.
O mapa é uma imagem convencionada, codificada que representa feições e características da realidade geográfica. O mapa não reproduz fielmente o terreno. Ele é a construção que seleciona alguns aspectos e os representa, fazendo uso de um sistema de símbolos. Os elementos espaciais da superfície terrestre escolhidos para serem representados no mapa (como objetos, fatos e relações) são transformados em símbolos e localizados no mapa a partir de um sistema de coordenadas que considera distâncias e direções (ALMEIDA; GUERRERO; FIORI, 2007, p. 20).
Conforme Labtate (2011) todos os mapas possuem características básicas como escalas, projeções cartográficas, legenda, título, porém podem variar muito na aparência. Existem tipos de mapas diferentes de acordo com a finalidade de uso. De modo geral, pode-se agrupá-los em dois grandes conjuntos:
a) mapas de propósitos gerais ou mapas de base: geralmente mostram objetos naturais ou culturais do meio ambiente, priorizando a localização e mostrando algumas feições genéricas do mundo ou parte dele como vias de comunicação, corpos d’água, linhas costeiras e limites políticos-administrativos. Como exemplo podem ser citados os mapas topográficos, mapas políticos e mapas viários;
b) mapas temáticos: mostram a classificação de fenômenos que interessam a um determinado ramo específico de estudo ou de atividades humanas.
Conforme Catalogeo (2011), a cartografia é a arte e a ciência de desenho de mapas. Ela permite a representação geográfica de elementos naturais e artificiais de um território.
Hoje, após várias evoluções tecnológicas a cartografia é precisa e conta com tecnologia digital através de inúmeros recursos como imagens orbitais, sistema de posicionamento por satélites, programas e computadores que facilitam as atividades cartográficas e também proporcionam uma rápida divulgação e utilização de informações (LABTATE, 2011).
Assim, as informações cartográficas disponíveis atualmente são mais precisas e confiáveis e são resultados de ferramentas e sistemas computacionais. Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) ou as ferramentas computacionais de geoprocessamento permitem realizar análises complexas ao integrar dados de diversas fontes e ao criar banco de dados geo-referenciados. Neste contexto, o termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de análise de recursos naturais, transportes, comunicações, energia e planejamento urbano e regional (CÂMARA; DAVIS; MONTEIRO, 2001).
Conforme Carvalho (2002), um SIG no segmento dos transportes pode relacionar uma informação importante de infraestrutura do transporte como condições de estradas, volume de tráfego, taxa de acidentes e capacidade de uma ponte. Através de mapas digitalizados é possível identificar a necessidade e a viabilidade de adoção de critérios consistentes para a subdivisão do espaço urbano, de representar redes de tráfego e de avaliar a condição de utilização do transporte público.
Pode-se citar como aplicações do geoprocessamento em transporte o planejamento da capacidade e manutenção de vias, manutenção de sinalização, agrupamentos de pontos de entrega e coleta para maximização de eficiência de frota de veículos, acompanhamento estatístico de acidentes de tráfego, acompanhamentos estatísticos de transporte público, criação de rotas para cargas intermunicipais e interestaduais e acompanhamento por GPS (Global Position System) (CARVALHO, 2002).