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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Daniel Ricardo de Amorim
Título: Ferramenta de Apoio a Implementação do Modelo Melhoria de Processo de Teste (MPT)
 
Introdução:
Conforme Bastos et al. (2007, p. 18), “Durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, os testes eram efetuados pelos próprios desenvolvedores do software, cobrindo aquilo que hoje chamamos de testes unitários e testes de integração”.
Na globalização do mercado de software, cada vez mais competitivo, terá mais chance de sobreviver quem for organizado e eficiente no seu processo de produção, disponibilização e evolução de software. Esse cenário faz com que o processo de melhoria de qualidade de produtos e serviços relativos à informação seja vital para as empresas desse ramo. (COUTO, 2007, p. 3).
O modelo de Melhoria de Processo de Teste Brasileiro (MPT.BR) foi criado com a proposta de disponibilizar um modelo de testes para empresas de qualquer porte, dando a oportunidade para as empresas de software implementarem níveis de maturidade dentro de suas organizações, trazendo mais qualidade para seus produtos, sem que haja um aumento do custo do produto (ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE TESTE DE SOFTWARE, 2002a).
Segundo Molinari (2003, p. 19), a qualidade é algo cobiçado por todos dentro de uma organização de tecnologia de informação. Gerentes querem alta qualidade em seu produto, os desenvolvedores querem desenvolver produtos de alta qualidade e os usuários, cada vez mais exigentes, querem confiança e consistência na sua ferramenta de trabalho.
Segundo pesquisa do próprio pesquisador, existem outros modelos de maturidade de teste de software além do MPT.BR, como Testability Support Model (TSM), Testing Maturity Model (TMM), Test Process Improvement (TPI), Testing Assessement Program (TAP), Test Organization Maturity (TOMtm), Testing Improvement Model (TIM), Testing Maturity Model Integration (TMMi). Porém, conforme SOFTEX (2010a), nenhum desses modelos têm representantes no Brasil, tornando muito difícil sua implementação e, mesmo que a organização faça a implementação por conta própria, seria muito caro conseguir sua homologação e reconhecimento no mercado brasileiro.
Segundo Bastos et al. (2007, p. 18), “Defeitos encontrados durante a produção tendem a custar muito mais que defeitos encontrados em modelos de dados e em outros documentos do projeto do software”.
Pelo fato do MPT.BR ser um modelo novo, ainda não existe uma solução no mercado que atenda às necessidades de sua implementação em uma única ferramenta. Desta forma, a solução atual para a automação do modelo MPT.BR é a aquisição, a implantação, a integração e o treinamento dos usuários em diversas ferramentas, cada uma abrangendo uma área do processo. Isso torna a automação difícil, considerando-se a necessidade de gastos com a compra de todas estas diversas ferramentas, integração e treinamento nas mesmas.
O Eclipse foi escolhido para servir de suporte para o plug-in pelo fato de ser uma ferramenta de desenvolvimento gratuita e que dá suporte a uma linguagem não proprietária, que é o Java.
Diante do exposto é importante uma ferramenta (gratuita) para automatizar o processo que define o modelo MPT.BR, desenvolvendo-se um plug-in para o Eclipse. Isso facilitará às empresas de tecnologia da informação implementarem um processo de teste em suas organizações e tornarem o seu produto ainda mais confiável, consistente e sem custos de aquisição de uma ferramenta. O plug-in será disponibilizado a implementadores do modelo MPT.BR credenciados pela Associação Latino Americana de Teste de Software (ALATS).