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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Camila Labes
Título: Teste-plan: Ferramenta de Apoio ao Planejamento e Controle das Atividades do Processo de Testes
 
Introdução:
A atividade de testes é uma das atividades de Verificação e Validação (V&V) . Consiste na execução do produto com o objetivo de verificar a presença de defeitos e, aumentar a confiança de que o produto esteja correto. Uma vez conduzida uma atividade de testes que não foram detectados defeitos, pode-se concluir que o produto em testes é de boa qualidade, ou, que a atividade de testes empregada é de baixa qualidade ou que foi conduzida sem planejamento e controle, sem critérios e sem uma sistemática (ROCHA; MALDONADO; WEBER, 2001).
Pfleeger (2004) afirma que o processo de testes tem vida própria no ciclo de desenvolvimento e pode ser realizado em paralelo com muitas outras atividades. Cada etapa do processo de testes deve ser planejada cuidadosamente, para ajudar a projetar e organizar os testes, de forma a dar segurança de que os testes estão sendo adequados.
Segundo Mats (2001 apud DIAS NETO; TRAVASSOS, 2006), os cinco principais problemas nas atividades de teste de software são:
a) atrasos no cronograma do projeto, deixando a equipe de teste impossibilitada de completar os testes planejados devido à redução de recursos e tempo;
b) carência na rastreabilidade de casos de teste entre diferentes versões do sistema, dificultando o reuso e repetição dos testes após modificações nos requisitos;
c) teste manual ou não-padronizado, resultando em um grande esforço a cada início de uma nova atividade de teste.
d) incerteza sobre o que está sendo testado, devido à falta de definição dos objetivos e escopo para as atividades de teste;
e) ausência de critérios para seleção dos casos de teste, definição da sua completude e estabelecimento de um ponto de parada, dentre outros, dificultando a revelação de falhas no produto.
Com relação aos problemas de teste de software, Sommerville (2003) afirma que este é um processo dispendioso, pode tomar até metade do orçamento do desenvolvimento do sistema, necessitando assim de um bom planejamento e controle, para não haver perda de recursos e tempo, visando minimizar ou acabar com os problemas.
Koscianski e Soares (2006) afirmam que na área de testes, ferramentas para planejamento e base de testes são necessárias, e que, atualmente as empresas buscam em planilhas de dados a organização para o grande volume de informações geradas pelas atividades de teste. Afirmam ainda que, as planilhas de dados são alternativas para quando não se tem uma ferramenta automatizada e aderente ao processo da empresa, e que, a longo prazo, é provável que o uso de planilhas se torne confuso.
Pressman (2006) relaciona o teste de software à garantia de qualidade. A fase de testes é o último reduto no qual a qualidade pode ser avaliada. A qualidade é incorporada ao software durante todo o processo de desenvolvimento, não se pode testá-la, se ela não estiver lá antes que comecem os testes, certamente não estará quanto terminarem. Existem certificações relativas à qualidade do processo, como por exemplo, a Capability Maturity Model Integration (CMMI) que para atingir determinado nível, exige que a área de testes seja gerenciada. (ROCHA; MALDONADO; WEBER, 2001).
Observando todas estas evidências, este trabalho propõe a elaboração de uma ferramenta para auxílio no planejamento e controle de casos de testes, a fim de automatizar o processo de testes de uma empresa de informática que visa alcançar certificação CMMI.