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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Adriano Gonçalves Polidoro
Título: Aplicação de Troca Eletrônica de Dados (EDI) Utilizando Padrões EAN Brasil
 
Introdução:
Atualmente, as grandes e médias empresas de comércio varejista em geral procuram cada vez mais soluções logísticas, que lhes tragam mais rapidez nos processos operacionais, consequentemente maior rentabilidade. Os procedimentos manuais e burocráticos, não satisfazem à necessidade e o volume crescente de transações entre as corporações, tais como digitação de notas fiscais, envio de documentos para a transportadora, necessidade de assinaturas e conferências, que geram inúmeros contratempos, dentre eles:
a) erro na digitação de documentos fiscais;
b) re-trabalho na inserção de dados no sistema;
c) demora excessiva na passagem de documentos para as empresas prestadoras de serviços (fornecedores e transportadores por exemplo).
Para eliminar estes contratempos, surgiu o Electronic Data Interchange (EDI), ou troca eletrônica de dados. Esta tecnologia abrange a transferência eletrônica de dados através de sistemas, ligando empresas e fazendo com que as informações fluam de forma harmoniosa (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMAÇÃO, 2005). Consiste simplesmente em troca de dados entre organizações substituindo processos rotineiros como, por exemplo, o envio de pedidos através de fax. A empresa que adere ao EDI só tende a ganhar em rapidez e lucratividade, não há como escapar desta tendência (IT WEB, 2000).
Cada companhia tem seus próprios métodos, processos e sistemas distintos. “Empresas diferentes têm necessidades, processos, sistemas, sofisticações técnicas diferentes” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMAÇÃO, 2005). Diante deste ponto de vista, a própria tecnologia EDI que surgiu para resolver problemas, se não aplicada utilizando padrões pré-definidos, acaba proporcionando outros contratempos:
a) unidades de medida e de peso com padrões divergentes entre os sistemas que estão se comunicando;
b) demora na atualização e alinhamento dos sistemas convergentes;
c) cadastro errado no sistema de origem gera um problema crescente nos sistemas dos demais parceiros;
d) falta de retorno ao sistema de origem das inconsistências no sistema de destino.
Estes problemas, proporcionados pela utilização inadequada do EDI merece uma especial atenção nas empresas que adotaram o EDI como forma principal de troca de dados. A maioria delas já está percebendo que este conceito, se mal aplicado, pode, ao invés de automatizar o processo, prejudicar ainda mais sua cadeia de suprimentos. É por este motivo que estes contratempos acima descritos serão tratados e solucionados com este trabalho, implantando o aplicativo EDI Integrate que facilitará a interação dos sistemas de suprimentos de produtos acabados de duas empresas quaisquer, utilizando um dos padrões mundiais de troca de dados: eXtensible Markup Language (XML).
O padrão XML foi escolhido para utilização no aplicativo EDI Integrate devido a grande gama de empresas aderentes a este formato em virtude da diminuição dos custos que ele proporciona. O padrão em questão é homologado pela Associação Brasileira de Automação (EAN Brasil) para qualquer tipo de troca de dados entre parceiros comerciais, assim como o United Nations Electronic Data Interchange for Administration Commerce and Transpor (EDIFACT), porém, ao contrário dele, o XML não exige a intervenção da Value Added Network (VAN) que é uma entidade que interliga os sistemas dos parceiros comerciais que desejam se comunicar. Os padrões EDIFACT e XML e suas diferenças serão abordados em detalhes posteriormente.
Para o EDI Integrate funcionar perfeitamente, exige-se que na empresa onde será implantado tenha um programa de Enteprise Resource Planning (ERP) que segundo Softdata (2007) é um sistema completo que envolve praticamente todos os processos de uma empresa, centralizando os dados em um único banco de dados e interagindo com um conjunto integrado de aplicações de uma mesma companhia. Neste caso foi escolhido para interagir com o sistema EDI Integrate, o programa gratuito: Tecnobyte SAC, versão 1.4.10.83 pelo motivo de possuir todas as funcionalidades básicas de um software de controle de estoque e utilizar o Firebird como banco de dados, o que representa fácil interação com o banco de dados utilizado neste sistema, o MySql.