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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Vera Alice Diehl
Título: Protótipo para Gerenciamento de Programa da Qualidade (5S) Utilizando Sistemas Especialistas
 
Introdução:
A partir da década de noventa um novo cenário econômico vem se apresentando, onde os consumidores fazem valer os seus direitos como consumidor (Código de Defesa do Consumidor), e esta conscientização vem forçando as organizações (empresas, hospitais, escolas, etc.) a reverem a qualidade dos serviços e produtos que estão sendo prestados aos consumidores, onde a qualidade tanto do produto como de serviço não está mais sendo visto como um adicional a mais ao produto, mas sim como parte do produto (qualidade intrínseca). Cada vez mais as organizações vem sofrendo mudanças devido as exigências do mercado, algumas devido às crises e outras antecipando-se ao futuro. Pressionadas pela concorrência global, muitas empresas estão optando por implantar programas da qualidade para auxiliar na melhoria contínua dos produtos, processos, serviços, e mudança comportamental dos seus funcionários. Neste sentido o foco principal passa a ser a qualidade do produto, para que se possa oferecer ao cliente/consumidor preço acessível, prazo de entrega, variedade de opções, boas condições de pagamento e segurança. Segundo Silva [SIL1996], “na visão de Deming – o homem que primeiro ensinou sobre qualidade no Japão – todos querem qualidade, porém, cada ser humano tem uma definição diferente de qualidade. Do ponto de vista genérico, todos exigem qualidade “uma vida melhor”, que as organizações precisam traduzir para linguagens mais práticas”. E com esta visão voltada para a qualidade, os empregados passam a exigir, aos poucos, das organizações, boa remuneração, ambiente de trabalho agradável e seguro e perspectivas de crescimento como seres humanos e realização dos sonhos pessoais de consumo. Por outro lado as organizações exigem retorno sobre os investimentos realizados, geralmente num curto prazo. No entanto quando se fala em investimentos em programas da qualidade, o seu retorno geralmente acontece a longo prazo, pois primeiro é necessário investir em treinamento e capacitação profissional para que, através da conscientização, ocorram as mudanças esperadas. Para se implantar um programa da qualidade, torna-se essencial o envolvimento de todos na empresa. Para que isso ocorra, foram propostas diversas técnicas conhecidas como sistema 5S (sensos). Esta técnica utiliza os sensos de utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina, para se criar um ambiente de qualidade. No Japão, o sistema ou programa 5S foi formalizado no ambiente empresarial no início da década de 50, apesar de uma longa existência informal ([SIL1996]). As cinco palavras japonesas que deram origem ao 5S são: seiri, seiton, seisou, seiketsu e shitsuke. Quando esta técnica foi lançada no Brasil, foi realizada uma adaptação do sistema 5S à realidade brasileira. Após a implantação do programa da qualidade nas organizações é necessário fazer o seu gerenciamento, mostrar a sua evolução através de diagnósticos precisos, rápidos, seguros e fornecer soluções para determinados tipos de problemas. Os problemas encontrados nas avaliações, através dos itens que se encontram no check list, necessitam de uma atenção especial, ou seja, precisam ser resolvidos para que o programa possa evoluir. Para encontrar soluções para determinados problemas surgiram os sistemas especialistas que são programas de computador que procuram encontrar soluções do mesmo modo que se espera que os especialistas humanos resolvam, se estiverem sob as mesmas condições ([LIA1999]). Os sistemas especialistas aplicam técnicas de Inteligência Artificial e a sua arquitetura mais comum é através de regras de produção. Estas regras são condições de: Se... Então...., possibilitando ainda a inclusão de conectivos lógicos E...OU. Para auxiliar os sistemas especialistas, foram criadas ferramentas, shells, para que estas realizem o trabalho necessário para transpor um sistema especialista para o computador. Estas ferramentas permitem que o criador do sistema preocupe-se somente com a representação de conhecimento do especialista, deixando para a shell a tarefa de interpretar o conhecimento representado e executá-lo em uma máquina, além de permitir depurações e explicações de como o computador chegou àquela(s) conclusão(ões). A principal função de uma shell é simplificar ao máximo o trabalho de implementação de um sistema especialista e permitir seu uso por qualquer pessoa sem conhecimento de informática ([LIA1999)]. O Expert SINTA é uma ferramenta que utiliza técnicas de Inteligência Artificial para fazer a geração automática de sistemas especialistas, sendo que utiliza um modelo de representação do conhecimento baseando-se em regras de produção e probabilidade. Este trabalho propõe a implementação de protótipo utilizando Sistemas Especialistas, que através de uma interface criada no ambiente de programação Delphi 3.0, através da ferramenta Expert SINTA fornecerá um diagnóstico do programa da qualidade (5S).