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Introdução
 
 
Acadêmico(a): André Felipe Laus
Título: Implementação de um Agente TAC SCM em Linguagem Agentspeak(L)
 
Introdução:
Atualmente as tecnologias e os softwares têm evoluído em ritmo acelerado, e vêm facilitar a execução de tarefas tanto para usuários quanto para desenvolvedores. Segundo Wooldridge (2002, p. 1-2), algumas importantes e contínuas tendências da computação são: os sistemas distribuídos ; a interconectividade entre computadores; os sistemas inteligentes; a delegação de tarefas aos computadores, bem como a destinação de tarefas críticas aos sistemas computadorizados; e a programação com conceitos de alto-nível de abstração. Dentre estas tendências, destaca-se a delegação, que implica em dar o controle de tarefas a sistemas computacionais, por exemplo, delegando tarefas de contexto crítico, como o controle de um avião. Um novo paradigma emergente e que vem de encontro a estas tendências é a programação orientada a agentes. Wooldridge (2002, p. 15) e Wooldridge e Jennings (1995, p. 4-5) definem um agente como um sistema computadorizado situado em um ambiente, ou seja, possui percepção sobre este, e que seja capaz de ações autônomas no ambiente a fim de ir ao encontro dos objetivos pelos quais foi projetado, sendo que o agente pode se comunicar com outros agentes que compartilham do mesmo ambiente, e esta comunicação acaba atribuindo características sociais ao agente. Observando as pesquisas correspondentes a este novo paradigma, é possível encontrar diversos recursos para o desenvolvimento de agentes e algumas linhas de desenvolvimento. É possível encontrar estas diversidades em arquiteturas para agentes, sendo uma delas a BDI. A mesma variedade encontra-se em linguagens orientadas a agentes, como a AgentSpeak, sendo esta baseada na arquitetura de agentes BDI. Conta-se também com algumas opções de ferramentas para desenvolvimento de agentes, citando como exemplo o Jason, que segundo Bordini e Hübner (2006, p. 1), interpreta a linguagem AgentSpeak. Ainda pode-se encontrar algumas implementações de simuladores de ambientes destinados ao teste de SMA. Um destes simuladores é descrito por Collins et al. (2005, p. 1-2), onde é simulado um ambiente de uma organização de produtos manufaturados. Neste simulador o agente assume o papel da gerência de uma cadeia de suprimentos. Agrega-se a este papel a necessidade de planejamento e coordenação das atividades da organização, atividades estas que se aplicam desde a obtenção de matérias para a fabricação até a entrega do produto. O simulador denominado de TAC SCM contempla um cenário onde o agente deve: negociar com seus fornecedores os componentes para fabricação dos produtos; planejar e coordenar a produção e estocagem tanto dos produtos quanto dos componentes para a sua fabricação; e ser responsável pela oferta dos produtos e entrega dos pedidos feitos pelos clientes. O TAC SCM foi desenvolvido para proporcionar um ambiente de competição entre os agentes que disputam tanto os clientes quanto os fornecedores. O interpretador Jason, e diretamente a linguagem AgentSpeak, possui algumas validações através de implementações de alguns sistemas simples. No intuito de somar fontes de conhecimento e de validação para a linguagem AgentSpeak, propõe-se inserir no ambiente TAC SCM um agente construído através do Jason, a fim de testar e averiguar se a linguagem AgentSpeak permite este tipo de implementação e qual o comportamento dos agentes construídos em tal linguagem em um ambiente estilo o TAC SCM.