Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Introdução
 
 
Acadêmico(a): Andrey Starke Sardo
Título: Controle de Tráfego Ferroviário Utilizando Microcontrolador Pic16f628a
 
Introdução:
Graças a exportação de minério e grãos, como a soja, o Brasil, através da iniciativa privada em conjunto com o estado, mantém e investe nas ferrovias nacionais. Atualmente, as estradas de ferro que ligam o interior dos estados aos portos situados no litoral brasileiro são as que possuem um maior tráfego de trens (VENCOVSKY, 2006, p. 18). Parte deste investimento está no desenvolvimento de tecnologias, mais precisamente em segurança e logística. Segundo Vencovsky (2006, p. 42), o transporte ferroviário têm vantagens sobre os demais meios, como o aéreo ou rodoviário, tendo principalmente a quantidade de carga a ser transportada em relação ao baixo valor agregado do produto e ao grande volume a ser carregado, como por exemplo a soja. Roncarati (1998) acrescenta que “[...] um trem de carga pode transportar milhares de toneladas de mercadorias através de um continente inteiro [...]”. Sabendo que trens podem trafegar com grandes quantidades de carga, passando por cruzamentos ou desvios para conseguirem chegar a seus respectivos destinos, verifica-se que a ocorrência de acidentes pode trazer conseqüências drásticas. Pessoas podem estar envolvidas nesses acidentes, sem falar nos possíveis prejuízos da perda de mercadoria ou até mesmo dos estragos que podem ser causados ao meio ambiente. Sabendo-se das proporções que acidentes ferroviários podem causar, vê-se necessário o controle da malha ferroviária. Conforme Janczura (1998, p. 1), um sistema de controle de uma malha ferroviária torna-se complexo, não podendo ocorrer falhas, sendo importante que esses sistemas sejam rigorosamente especificados para assegurar que quaisquer erros ou omissões sejam detectados antes da implementação e implantação. Um grande problema no transporte ferroviário é fazer o controle de toda a malha ferroviária manualmente, a qual envolve trens, semáforos, entre outros. [...] Os sistemas de controle de uma malha ferroviária devem ser desenvolvidos para operar em tempo real, devido a natureza do problema e a necessidade de constantes verificações das posições dos trens, das rotas, dos semáforos, entre outros. (SCHUBERT, 2003, p. 15). Visto o acima descrito e o fácil acesso da obtenção de uma maquete de uma malha ferroviária para testes, foi iniciado no ano de 2003 um projeto para automatização da mesma. Uma implementação, em nível de protótipo, para o controle do tráfego em uma malha ferroviária foi realizada, a qual está relatada em Schubert (2003). Algumas dificuldades foram encontradas no projeto, destacando-se o problema detectado na transmissão de dados via rádio freqüência, devido aos ruídos gerados principalmente pelo motor do trem e a tecnologia usada, a qual não se mostrou apropriada para tratar o caso. Ainda, problemas de controle de velocidade foram encontrados devido a complexidade de sua implementação no microcontrolador utilizado (PIC16F84A), pelo fato de não possuir embutido o comando Pulse Width Modulation (PWM) em hardware, possuindo apenas em software (emulação). A partir dos problemas encontrados no trabalho relatado em Schubert (2003), propõe-se solucioná-los através de uma nova construção de um sistema de controle de uma malha ferroviária, utilizando tecnologias diferentes, como um novo microcontrolador (com software embarcado) que ofereça novos recursos tais como o PWM em hardware e um novo componente para transmissão por rádio freqüência. Os testes serão realizados utilizando-se uma maquete de ferrorama.