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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Filipe Renaldi
Título: Genos - Protótipo de um Montador de Sistemas Operacionais para Sistemas Embarcados
 
Conclusão:
Os objetivos foram alcan¸cados e a ferramenta mostrou-se eficiente em suas 3 partes: Genos, GenosOS e componentes.
A utiliza¸c˜ao baseada em componentes permitiu tornar o sistema operacional uma base simples ao mesmo tempo em que o usu´ario pode ter uma infinidade de op¸c˜oes na forma de componentes. Assim, a utiliza¸c˜ao dos recursos do sistema embarcado limitamse ao necess´ario o que, para um projeto, significa custos minimizados. A reutiliza¸c˜ao de c´odigo ´e outro ponto positivo deste tipo de abordagem, sabe-se que para uma dada unidade de software, est˜ao relacionadas ainda documenta¸c˜ao e testes al´em do desenvolvimento de c´odigo, o que torna a reutiliza¸c˜ao uma forma de redu¸c˜ao de custos e tempo de
desenvolvimento.
Alguns resultados foram mais satisfat´orios do que o previsto, como a t´ecnica de normaliza¸c˜ao que n˜ao constituiu um dos objetivos iniciais deste trabalho. A necessidade da t´ecnica de normaliza¸c˜ao foi identificada durante o desenvolvimento do prot´otipo visando a possibilidade de intera¸c˜ao entre diferentes componentes e criando a possibilidade de adquirir-se componentes de ”terceiros”. Um cen´ario poss´?vel seria para fabricantes de perif´ericos. Por exemplo, mem´orias seriais utilizando I2C, disponibilizarem os componentes de software de seus produtos. Assim, mesmo que um desenvolvedor utilizasse esse
componente do fabricante, ele n˜ao estaria limitado `a construir outros componentes compat ´?veis, bastaria normalizar as interfaces para qualquer outro componente de barramento I2C.
O empacotamento do componente em forma de c´odigo torna poss´?vel criar varia¸c˜oes de um determinado componente rapidamente. Para uma empresa de circuitos integrados disponibilizar um componente de forma a alavancar seus produtos ´e aceit´avel, mas talvez para uma empresa onde os produtos s˜ao os componentes, pode vir a ser uma limita¸c˜ao caso a mesma queira proteger seus fontes. O Genos n˜ao trabalha com componentes em formato bin´ario, apenas com os arquivos fontes.
A utiliza¸c˜ao do FreeRTOS como base para a constru¸c˜ao do GenosOS mostrou-se bastante adequada.
Uma limita¸c˜ao quanto ao GenosOS ´e que suas partes internas (escalonador, gerenciador de mem´oria, etc) n˜ao est˜ao em forma de componentes embora a arquitetura do GenosOS possibilite a adi¸c˜ao dessa caracter´?stica sem muitas altera¸c˜oes. O Genos incorpora os elementos b´asicos de um ambiente de desenvolvimento provendo facilidades na constru¸c˜ao de software para sistemas embarcados. Na medida do poss´?vel buscou-se prover uma edi¸c˜ao o mais visual poss´?vel. Essa caracter´?stica ´e vis´?vel na ´area de componentes do projeto, onde o usu´ario visualiza todos os componentes e com poucas a¸c˜oes (cliques) ´e poss´?vel ter todas as informa¸c˜oes do componente, inclusive o c´odigo fonte aberto diretamente em um editor integrado.