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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Maik Henrique Carminati
Título:  Aplicação de redes neurais convolucionais para o reconhecimento facial de bugios-ruivo 
 
Conclusão:
Este trabalho apresentou um protótipo para realizar a detecção facial de bugios-ruivo utilizando o algoritmo de
Rede Neural Convolucional YOLOv4, a fim de auxiliar os veterinários e pesquisadores do Projeto Bugio-FURB na
marcação e identificação dos indivíduos. Para isso, foi construído uma base de dados contendo 6017 imagens, composta
por 5 classes de primatas, sendo elas: bugios-ruivo, bugio-manto, macaco-pata, humano e chimpanzés. Os testes de
detecção foram realizados de duas formas, uma de forma manual e outra comparando os resultados dos arquivos de pesos
gerados pelo treinamento da RNA. O modelo treinado alcançou uma precisão média de 98,56% para bugios-ruivo. O
modelo gerado alcanço o objetivo de detectar a face dos primatas com uma Intersecção sobre a União (IoU) de 77,29%,
mostrando que conseguiu identificar relativamente bem a face dos primatas na maioria das imagens. Também foi gerado
um arquivo json, responsável por permitir integrar o protótipo atual com outros protótipos ou compartilhar dados.
Com os resultados, pode-se observar que as imagens devem ter toda a face do primata visível para que seja
possível realizar com maior precisão o reconhecimento de sua face. Pode-se observar também que uma maior precisão
foi obtida em imagens de boa qualidade e mais próximas. O protótipo alcançou uma boa capacidade de detecção das
faces, mas devido a pouca quantidade de imagens utilizadas no treinamento, o protótipo apresentou algumas limitações
na classificação do rótulo do primata. Uma possível solução para aumentar a precisão da classificação da espécie do
primata e de seu rótulo, seria ampliar a base de dados, com mais imagens de bugio-ruivo e ampliar também a quantidade
de imagens de outras espécies de primatas a serem utilizados como exemplos negativos. Não foi possível realizar a junção
do protótipo atual com o protótipo desenvolvido por Krause (2019), devido a inconsistência de informações entre os
protótipos.
Como possíveis trabalhos futuros a este protótipo desenvolvido, além da ampliação da base de dados, seria
desenvolver uma aplicação mobile. Está aplicação permitiria que os testes de detecção facial em conjunto com o
reconhecimento do primata realizado pelos veterinários e pesquisadores possam ser realizados diretamente no habitat
natural desses primatas. A aplicação mobile poderia conter também o cadastro de informações características do bugioruivo, como o nome, coordenadas com data e hora de onde foi localizado, e possíveis observações para que possa ser
realizado uma análise dos dados.