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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Paulo Felipe Piva dos Santos
Título: PICLINK: um jogo de aprendizagem musical
 
Conclusão:
Este trabalho apresentou o desenvolvimento de um jogo para aprendizagem musical a partir da utilização de
elementos para exigir raciocínio lógico do usuário. O jogo propôs a utilização de notas musicais para formar a música
da fase, sendo que o usuário deve realizar a ligação dos blocos para ter acesso a elas. Com relação aos resultados obtidos através dos testes com os usuários, considera-se que o resultado foi
satisfatório, tendo em vista que a maioria dos usuários considerou o jogo bom ou muito bom. Todos gostaram do jogo e
apontaram melhorias principalmente em relação a interface com o usuário.
Em relação aos trabalhos correlatos, o primeiro trabalho, Musical Instructor (BRANDÃO, 2017), trabalhou
com o aprendizado de música de forma direta, contendo perguntas e sons, diferentemente do jogo desenvolvido e
descrito por esse trabalho, que visou buscar o aprendizado de forma mais lúdica, utilizando de um puzzle que exige
raciocínio lógico para formar o caminho como um adicional para que o jogo motivasse mais o jogador a continuar
jogando. No segundo, pode-se observar que no aplicativo My Music (WEITGENANT, 2014), os usuários podiam criar
músicas e compartilhá-las com outros usuários, não tendo uma avaliação propriamente dita, diferentemente do jogo
apresentado por este artigo, no qual o jogador deve sequenciar a música de forma exata. Com relação ao terceiro jogo,
há muitas diferenças, pois no jogo descrito por Jesus, Uriarte e Raabe (2007), tinha como meta ensinar as crianças a
diferenciar sons entre instrumentos, já no jogo Piclink a meta é perceber quais são as notas tocadas, o instrumento é
sempre o mesmo.
Em relação às limitações encontradas, a ligação das fases e o embaralhamento de fases foram os maiores
impeditivos. Com relação à ligação das fases decidiu-se criar uma classe de ajuda para servir como memória temporária
enquanto a ligação está sendo feita, em seguida apaga-se os dados temporários. Sobre o embaralhamento das fases,
foram desenvolvidas classes específicas para cada fase, ao qual era necessário recebimento de todos os objetos do
cenário para fazer a randomização das posições das notas.
Como extensões futuras, pode-se levar em consideração as sugestões dos usuários, uma vez que a maioria
relatou dificuldade em entender o funcionamento das ligações. Esta dificuldade poderia ser sanada fazendo um tutorial
sobre como montar as ligações, sobre os tipos das ligações, sobre o funcionamento dos modos de edição e de modo
jogo. A dificuldade também seria diminuída tendo uma curva de dificuldade menor, começando com fases com menos
notas e com menos ligações a serem feitas. Os designs das fases, dos elementos gráficos, das notas, dos botões e do
cenário também podem ser melhorados para serem mais intuitivos. O jogo também pode ser aumentado, contendo mais
fases, mais tipos de ligações e fases maiores.