| |
| Acadêmico(a): Flávio Omar Losada |
| Título: AQUÁRIO VIRTUAL: simulador de ecossistema utilizando interface de usuário tangível |
| |
| Conclusão: |
Os resultados esperados foram alcançados no desenvolvimento deste projeto, houve o desenvolvimento do
Aquário Virtual como um simulador de ecossistema que demonstrou funcionar bem de uma forma dinâmica. As classes
utilizadas para comunicação entre as aplicações podem ser reaproveitadas em outros projetos, pois foram desenvolvidas com objetivo de construção de uma biblioteca, tanto para o microcontrolador ESP8266 quanto para a ferramenta Unity3D.
Os sensores e atuadores utilizados se mostraram eficientes para o fim esperado, o sensor de luz e o potenciômetro
atenderam bem para alteração das características do ecossistema. O ecossistema do Aquário Virtual se mostrou dinâmico,
sofrendo as alterações ao longo do tempo e instigando o pensamento para o ajuste das propriedades. A utilização de
Interface de Usuário Tangível com componentes eletrônicos foi interessante, onde as alterações feitas pelo módulo IUT
acontecem rapidamente no ecossistema e traz a sensação de imersão no aquário, visto que os componentes são
posicionados estrategicamente para este fim.
A ferramenta Unity3D se mostrou eficiente no desenvolvimento de jogos ou simuladores 3D e de fácil
aprendizado, uma vez que boa parte das funcionalidades utilizadas foram aprendidas no decorrer do desenvolvimento do
projeto. A forma de comunicação escolhida para conectar o módulo IUT e o dispositivo móvel também foi eficiente,
ambos continuam com acesso a rede WiFi e não houve grandes dificuldades para conectá-los a rede WiFi. Para
desenvolvimento do código-fonte executado no microcontrolador, foi utilizado o editor Visual Studio Code (CODE,
2019), a qual se mostrou uma ferramenta muito poderosa quando utilizada em conjunto com o plugin PlatformIO
(PLATFORMIO, 2019), permitindo a transmissão do programa ao microcontrolador diretamente pela ferramenta, além
de funcionalidades como sugestão de métodos para utilização, entre outros.
Apesar do desenvolvimento do projeto ter ocorrido com sucesso, existem extensões que podem ser aplicadas
para tornar o ecossistema ainda mais dinâmico e interativo. Algumas delas são:
a) incluir mais atuadores e sensores no módulo de Interface de Usuário Tangível, como um sensor de
temperatura para obter a temperatura externa e sensor de proximidade, para alterar o comportamento dos
peixes;
b) implementação de inteligência artificial para o comportamento dos peixes, baseando-se no trabalho de Piske
(2015), poderia incluir animação comportamental para controle dos peixes;
c) trabalhar com os sensores do próprio dispositivo móvel, como a funcionalidade de toque na tela e
temperatura obtida pela localidade;
d) trabalhar o ecossistema incluindo novas variações, como poluição, por exemplo;
e) entender as origens de cada espécie de peixe para trabalhar as propriedades de cada um de forma individual,
como temperatura suportada, luminosidade;
f) desenvolver elementos de morte dos peixes por tempo e geração de novos peixes, por reprodução;
g) utilizar o recurso de som do dispositivo móvel, trabalhando mais ainda a imersão no simulador;
h) trabalhar na experiência de usuário quanto a indicação das informações que estão em tela, incluindo o menu
inicial. |
| |
|
