Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Edison Weise
Título: Protótipo de um Mundo Virtual Distribuído Utilizando Dis-Java-VRML
 
Conclusão:
Com o desenvolvimento deste trabalho foram atingidos os objetivos propostos tendo como resultado final a implementação de um mundo virtual distribuído, contendo personagens e objetos criados através de primitivas gráficas simples, e onde possibilitou-se a interação entre estes respectivos personagens e objetos do ambiente virtual. Para isto, foi realizado um estudo e então demonstrado como a tecnologia DIS-Java-VRML foi utilizada para o desenvolvimento deste ambiente virtual distribuído e suas respectivas funções. Para que este trabalho pudesse ser realizado, além de um grande empenho sobre o estudo da tecnologia em si, foram necessários cuidados com detalhes relacionados à instalação dos softwares utilizados para o desenvolvimento deste trabalho. A própria documentação da tecnologia DIS-Java-VRML indica os passos a serem seguidos para a sua instalação e a dos softwares necessários na utilização de suas aplicações. Entretanto, o fator que mais prejudicou o andamento deste trabalho foram as versões dos softwares inicialmente utilizadas, pois após testes realizados durante o desenvolvimento do protótipo verificou-se que também é importante respeitar as versões dos softwares indicadas na documentação de instalação do DIS-Java-VRML, caso contrário as aplicações não irão funcionar corretamente. Em relação à tecnologia estudada verificou-se vários pontos importantes referentes ao DIS, à linguagem Java e VRML que devem ser comentados. O protocolo DIS teve como fator importante para a realização deste trabalho sua facilidade de uso pois suas principais classes já estão implementadas e assim, foi necessário apenas entender o seu funcionamento e utilizá-las no protótipo. Por outro lado, este fator se torna um ponto negativo quando é levado em consideração o fato das classes possuírem PDU desenvolvidas especificamente para aplicações do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, pois poderão ocorrer situações onde os PDU existentes não atendam uma aplicação específica e terão de ser desenvolvidos. Outro ponto negativo é o fato dos PDU serem enviados via endereço broadcast, opção que utiliza todos os recursos da rede além de poder ocasionar perda de PDU. O endereçamento broadcast pode ser um ponto positivo se utilizado em uma rede onde só será executada a aplicação do mundo virtual distribuído, pois assim os recursos da rede estarão disponíveis somente para ela e o envio de PDU será feito uma única vez para todos os participantes. É importante ressaltar que no desenvolvimento do protótipo utilizou-se apenas a EntityStatePdu, porém, a CollisionPdu, relacionada ao tratamento de colisões, também poderia ter sido utilizada, entretanto, optou-se por realizar um tratamento de colisões mais simplificado devido a problemas de comunicação entre a classe responsável pelo recebimento de PDU e classe relacionada a tela de comandos desenvolvida em Java conforme detalhado em anexo neste trabalho (anexo C). Além deste fator relacionado à linguagem Java foram identificados pontos importantes como o fato de as classes do protocolo DIS terem sido implementadas nesta linguagem, facilitando a implementação do protótipo, e o fato de existirem classes desenvolvidas em Java para trabalhar com a linguagem VRML. Com relação à linguagem VRML verificou-se fatores importantes para o desenvolvimento do protótipo como o fato de não necessitar a implementação de uma interface Java para exibir a cena VRML, pois a mesma pode ser exibida em um browser através de plugin instalado. Outro ponto importante foi o fácil entendimento da linguagem devido à utilização de primitivas gráficas simples na implementação do protótipo, além de ser uma linguagem que permite acessar sua cena através da linguagem Java. Por outro lado, um ponto negativo que pôde ser identificado na utilização do VRML foi o fato de que, caso o mundo VRML fosse acessado diretamente através do plugin instalado, e não pela classe Java de interface, o sistema operacional travava em determinadas situações. Por último, em relação ao DIS-Java-VRML como um todo, além dos detalhes relacionados à instalação de softwares, encontrou-se dificuldades em relação à documentação de apoio que não teve grande parcela de ajuda no desenvolvimento do protótipo. Para compensar este problema foi utilizada a grande variedade de exemplos disponíveis na instalação do DIS-Java-VRML e a sua especificação (Web3D, 2000a), os quais, contribuíram muito para o trabalho. Com os objetivos alcançados, este trabalho poderá contribuir para futuros trabalhos relacionados à ambientes virtuais distribuídos utilizando a tecnologia DIS-Java-VRML, além de demonstrar que ela permite desde a criação de ambientes virtuais distribuídos mais simplificados até os mais complexos.