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| Acadêmico(a): Vandeir Eduardo |
| Título: Protótipo de um Ambiente Virtual Distribuído Multiusuário |
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| Conclusão: |
| No decorrer desse trabalho, pôde-se ver alguns aspectos importantes que devem ser observados ao se construir um ambiente virtual distribuído. A maior parte desses aspectos diz respeito às características da rede que irá interconectar os usuários desse ambiente virtual. Justamente por isso, foram apresentadas algumas técnicas, resultantes das pesquisas feitas nessa área, visando utilizar da maneira mais otimizada possível os recursos da rede e também contornar as limitações que a mesma impõe. Como o objetivo do trabalho era construir um protótipo de ambiente virtual distribuído, além de terem sido apresentados os aspectos inerentes ao mesmo, também se mostrou necessário apresentar duas API’s responsáveis por darem suporte à construção do ambiente virtual em si e dos mecanismos de controle da comunicação entre os usuários do ambiente virtual. A API que deu suporte à construção do ambiente virtual, o que inclui toda a estrutura tridimensional do ambiente virtual e controle do mesmo, foi a API do Java3D. Por sua vez, a API do DIS-Java-VRML foi a responsável por dar suporte à construção dos mecanismos de controle da comunicação entre os usuários. Tendo-se conhecimento dos principais aspectos relativos aos ambientes virtuais distribuídos, bem como às técnicas utilizadas para a construção do mesmo, em conjunto com a utilização das API’s do Java3D e DIS-Java-VRML, foi possível construir o protótipo e alcançar os objetivos desse trabalho. A utilização da API do Java3D para a construção do ambiente virtual se mostrou como uma ótima escolha. Isso é justificado pela simplicidade e rapidez com que a utilização da mesma permite construir ambientes virtuais. Essa API possui um conjunto de classes que permite construir formas geométricas e ambientes virtuais pré-definidos que simplificam bastante o processo de construção do ambiente. Ao mesmo tempo, também há classes que permitem construir ambientes virtuais mais complexos e personalizados. Outros pontos positivos para o Java3D são a boa documentação existente da API, seguindo os padrões Javadoc, que ajudam bastante no processo de entendimento de como e quando utilizar as diversas classes e seus respectivos métodos, bem como o tutorial que ajuda a complementar, de forma prática, a documentação da API. No caso da API do DIS-Java-VRML, apesar de ter sido desenvolvida para trabalhar em conjunto com ambientes virtuais construídos na linguagem VRML, a mesma foi bastante útil pois já possuía implementado, em forma de classes, todos os PDU’s necessários no processo de comunicação do ambiente, sendo que essas mesmas classes puderam ser aproveitadas sem a necessidade de fazer qualquer alteração das mesmas. Essa API também foi muito útil ao fornecer algumas classes que permitiam controlar o envio e recebimento de PDU’s, abstraindo todo o processo de controle, como por exemplo de serialização e deserialização de objetos, para envio através da rede. Já com relação à documentação da API, também nos padrões do Javadoc, a mesma se encontra incompleta, deixando muito a desejar. Porém, um ponto que compensa isso é uma série de exemplos disponíveis que ajudam a dar uma boa idéia de como são utilizadas as classes dessa API. Outro ponto interessante dessa API é que ela possui o código fonte aberto, o que sem dúvida, contribui para um melhor entendimento do funcionamento interno das classes e, conseqüentemente, a melhor utilização das mesmas. Com os objetivos alcançados, o protótipo resultante desse trabalho serve como uma contribuição significativa no sentido de demonstrar que também a API do Java3D pode ser utilizada em conjunto com outras API’s, como é o caso do DIS-Java-VRML, para a construção de ambientes virtuais distribuídos. Inclusive, uma das tarefas ainda em aberto no grupo de pesquisa do DIS-Java-VRML, conforme Web3D (2001a), é a adaptação dessa API para que a mesma possa também funcionar com o Java3D, algo em que esse trabalho pode contribuir bastante. |
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