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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Eduardo Kohler
Título: Protótipo de Software para Análise da Percepção de Profundidade Aparente em Computação Gráfica
 
Conclusão:
Baseando-se no levantamento bibliográfico realizado, o protótipo pode ser construído com o intuito de alcançar os objetivos propostos. Ele está apto a construir estereogramas do tipo SIRDS, os quais ilustram o conceito de Percepção Aparente de Profundidade. Verificou-se que os dois algoritmos descritos possuem um número limitado de camadas de profundidade. Esta limitação é causada pela resolução limitada dos monitores ou dispositivos de saída, onde apenas um pequeno número de níveis de profundidade podem ser visualizadas. Aumentando a resolução do dispositivo de saída não solucionaria este problema, pois se os pontos ficarem muito pequenos, o sistema visual humano terá dificuldades em reconhecer a parte correspondente na imagem para poder construir a percepção de profundidade. No caso do algoritmo 2, assumindo uma separação ocular de 2,5 polegadas (6,4 cm), m=1/3 em uma resolução de 75 dpi, consegue-se uma separação estereoscópica de 93 pixels para o plano mais distante e 75 para o plano mais próximo. Isto significa que a cena, criada por este algoritmo, irá ser observada no máximo usando 93 – 75 + 1 = 19 níveis de profundidade. O algoritmo 1 permite criar estereogramas utilizando 256 níveis de profundidade. Ao observar a Figura 43, nota-se que a equação que calcula a separação estereoscópica no algoritmo 2 não é linear. Isto também se aplica para o algoritmo 1. Ao comparar a as duas imagens da Figura 44, nota-se um efeito distorcido na superfície da imagem, onde o objeto visualizado possui alguns degraus na sua tridimensionalidade. Este efeito é causado pela não linearidade da equação estereoscópica e é chamado de efeito lego (do inglês lego effect). A imagem abaixo foi construída utilizando a ferramenta WinSurfer. Estereogramas do tipo SIRDS sofrem também de um efeito chamado de fuzzy edges, onde os pixels das extremidades esquerda e direita não possuem o ponto correspondente para o outro olho (Mroz, 1996). Como os estereogramas do tipo SIRDS são gerados a partir de pontos aleatórios, todos os pontos com a mesma coloração e com uma separação estereoscópica menor que a separação ocular podem ser interpretados como um ponto da cena tridimensional, mesmo que esses pontos não pertençam a cena 3D. Desta forma, podem ocorrer echos, que são pontos que aparecem na cena 3D por causa da incorreta fusão dos pixels. Há duas razões porque pontos de uma imagem podem eventualmente não ser vistas. A primeira razão é quando os pontos separados pela separação estereoscópica não estão compreendidos entre as fronteiras da imagem (ESQUERDA < 0 e DIREITA > LARGURA). A outra razão é quando a dependência entre dois pontos é substituída para criar dependências em outros pontos, causando dependências com outros pontos ou criando echos.