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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Matheus Luan Krueger
Título: Protótipo de Software para Autenticação Biométrica baseada na Estrutura da Íris em Dispositivos Móveis
 
Conclusão:
Este trabalho abordou o desenvolvimento de um protótipo para autenticação biométrica em dispositivos da plataforma iOS. A amostra biométrica, que é capturada através da própria câmera de vídeo do aparelho, passa por várias etapas até a geração do template biométrico. Uma vez criado este template, pode-se realizar tanto a verificação como a identificação. Através dos resultados obtidos a partir das íris de 10 indivíduos comprovou-se que é possível, em um tempo aceitável, realizar a autenticação biométrica com taxas de 3,2% para falsos negativos e 0% para falsos positivos. Estas taxas foram alcançadas após analise e ajuste do valor do limiar entre classes para 0,3. Dessa forma garantiu-se um bom desempenho em termos de autenticação de utilizadores legítimos e ao mesmo tempo, bastante seguro em termos de autenticação de utilizadores não legítimos.
Um dos desafios de implementar aplicativos para a plataforma iOS é que, obrigatoriamente, o aplicativo deve ser escrito na linguagem Objective-C. Este requisito estimulou um estudo aprofundado tanto da linguagem como da plataforma em si, de tal forma que o desenvolvimento do aplicativo deixou de ser uma tarefa maçante e se transformou em algo prazeroso de se fazer.
Dentre as ferramentas que acompanham o ambiente de desenvolvimento da Apple, a única que não pôde ser usada foi o próprio simulador dos dispositivos, devido ao fato de que a execução no aparelho e no ambiente de simulação serem ligeiramente diferentes. O analisador de código do Xcode ajudou de forma concisa na detecção de vazamentos de memória e possíveis erros na programação. Já a ferramenta Instruments apresentou-se importante quando foi preciso avaliar a alocação de memória do protótipo no decorrer da seção de resultados obtidos.
A principal limitação do protótipo desenvolvido é que o mesmo só realiza o cadastramento de amostras de íris claras devido à limitação do método escolhido para realizar a localização dos limites entre a esclerótica e a íris e entre a íris e a pupila e, dessa forma, não se pôde avaliar a precisão dos métodos implementados utilizando amostras de íris castanhas.
Por fim, este trabalho apresentou funcionalidades que podem ser aplicadas em diversos aplicativos com as mais variadas funções, pois os métodos implementados podem ser reaproveitados de forma a permitir uma autenticação mais segura e inovadora – biométrica.