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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Gabriele Jennrich
Título: Protótipo de Mouse utilizando Acelerômetros
 
Conclusão:
O computador evoluiu de mera ferramenta de trabalho, para uma ferramenta completa, usada nos estudos, no lazer e na socialização. Sendo quase imprescindível em nossa rotina. Mas o computador não está adaptado a atender pessoas com algum tipo de deficiência motora nos membros superiores como é o caso das pessoas com hemiplegia espástica. Nestas pessoas a mobilidade do corpo é limitada, o que torna a utilização do mouse tradicional complexa e algumas vezes cansativa. Pensando-se em auxiliar estas pessoas foi desenvolvido um protótipo de mouse utilizando o acelerômetro como único meio de interações entre o usuário e o sistema.
No início do desenvolvimento do protótipo foram elencadas algumas funcionalidades que ele deveria ter, como: realizar a movimentação do cursor do mouse, realizar os comandos de cliques e possuir uma interface de configuração. Ao término pode-se observar que as funcionalidades foram criadas, atingindo os objetivos.
Durante o desenvolvimento deste foram enfrentadas algumas dificuldades. A primeira foi constatar que a biblioteca Javacomm, não é capaz de realizar a comunicação do software com a porta serial através de um conversor USB - serial, e conseqüente busca por outra biblioteca que fosse baseada na Javacomm, mas permitisse a utilização deste conversor. Ao encontrar a API RXTX necessitou-se configurar os sistemas operacionais (Windows e Linux) para utilizá-la de forma correta.
Outra dificuldade foi a incapacidade do SEN-00410 de calcular a aceleração aplicada sobre ele. O que resultou na reformulação do padrão adotado para a movimentação, impedindo que o protótipo realizasse a movimentação referencial .
Houve também dificuldade na implementação dos cliques. Inicialmente almejava-se a realização deles através da coordenada z. Mas ao notar-se que esta possui uma pequena variância optou-se por utilizar as coordenadas x e y. Essa escolha acabou resultando em outra dificuldade, como reconhecer que um determinado valor identifica um clique e não uma movimentação. Para isso foi definido que os valores máximo e mínimo da inclinação alcançada por cada usuário representem os cliques. E que estes valores possam ser calibrados.
Durante os testes identificou-se que após uma dificuldade inicial de adaptação, os usuários conseguem realizar a movimentação do cursor com certa facilidade. E que apesar das dificuldades encontradas em relação à realização dos cliques, a utilização do acelerômetro pode ser uma alternativa viável. Bastando a utilização de algum outro dispositivo para auxiliar na realização dos cliques, deixando o acelerômetro unicamente responsável por controlar a movimentação do mouse.
O protótipo se mostrou uma alternativa viável para o desenvolvimento de mouses adaptados. No entanto, existem limitações no protótipo, como a necessidade de instalação de um software para reconhecimento e utilização do mouse, a movimentação ser apenas contínua e ser difícil a realização dos cliques para a pessoa com deficiência.