A Prefeitura Municipal de Indaial lança, nesta sexta-feira, dia 18, um documentário sobre o Projeto Bugio. O vídeo faz parte das atividades do “Junho Verde”, que iniciaram no dia 01 e seguem até o final deste mês.

 

No documentário, com cerca de 20 minutos, a professora Dra. Zelinda Maria Braga Hirano, fundadora do Projeto, conta como a iniciativa começou. “Quando eu andava no município de Indaial eu ouvia a vocalização dos Bugios. Eles gritavam, gritavam e eu ficava muito curiosa com o que era aquilo”, relata.

 

A professora Zelinda conta ainda que o projeto surgiu de uma iniciativa de um estudante de Ciências Biológicas, João Carlos da Silva, que era morador de Indaial e também tinha interesse em conhecer mais sobre os primatas. “Ele me perguntou: professora, a senhora não pode escrever um projeto junto comigo pra eu entender a vida desses animais? Nós escrevemos o projeto e ganhamos o PIP, Projeto de Iniciação Científica da FURB”.

 

“O documentário mostra quão importante a Universidade foi pra implantação desse projeto e como Prefeitura e Universidade tem essa parceria tão consolidada, 30 anos, sendo que passaram vários gestores, mostrando a importância da ciência pra conscientização e conservação de espécies do país”.

 

O curta traz ainda depoimentos da primeira bolsista do projeto, voluntários, médicos veterinários, professores e equipe atual.

 

Para quem tiver interesse em assistir ao vídeo, ele será disponibilizado, a partir das 19h, na página de Facebook da Prefeitura de Indaial, em www.facebook.com/PrefeituraDeIndaial.  

 

 

Este ano, no dia 22 de março, o Centro de Pesquisas Biológicas de Indaial (CEPESBI) completou 30 anos de existência. Atualmente, 49 bugios são mantidos no projeto. Eles recebem seis refeições por dia, entre folhas e frutas e são cuidados por 15 pessoas, entre veterinários, biólogos, estagiários e bolsistas.

 

“De certa forma é uma homenagem ao Projeto Bugio, que nos deixa muito, muito felizes. Mostra o passado, mostra um pouco do presente e o que será do futuro quando as novas coordenadoras falam do projeto”, finaliza Zelinda.