Pesquisadores FURB estudam conservação de bromélia ameaçada de extinção

Pesquisadores FURB estudam conservação de bromélia ameaçada de extinção

Foto: Acervo pessoal

Foi às margens do rio Hercílio, no Alto Vale do Itajaí, que a então mestranda em Engenharia Florestal Iasmin Tassi Grott encontrou uma planta que pode ter várias finalidades, inclusive ornamentais, para a preservação e desenvolvimento da flora catarinense. Trata-se da Dyckia ibiramensis, espécie de bromélia ameaçada de extinção que fixa suas raízes na superfície rochosa lindeira ao rio que corta a cidade de Ibirama.

São aproximadamente 4,3 mil exemplares da planta, exclusivamente catarinense, que existem nesta região, duramente castigada por enchentes seguidas, o que contribuiu para que muitas delas se perdessem e fossem carregadas pela água. Contudo, antes das grandes enchentes de 2023, a estudante foi até às margens do rio Hercílio e fez a captura de várias sementes e exemplares da bromélia, elaborando um protocolo para sua conservação in vitro, hoje condicionada no laboratório de Biotecnologia e Micropropagação Vegetativa.

“A gente a coloca dentro de um meio nutritivo, em um pequeno recipiente, onde ela vai começar a se desenvolver. A gente faz vários procedimentos passo a passo, quase como se fosse uma receita de bolo, para que ela continue viva e disponível em laboratório”, afirma Iasmin Tassi Grott.

O trabalho de Iasmin conta com a orientação do professor Ricardo Bittencourt, que também é responsável pela Divisão de Pós-Graduação da FURB. Assista abaixo à reportagem produzida pela equipe de Jornalismo da FURB e aprenda mais sobre a história da Dyckia ibiramensis: