O Auditório do Bloco J da FURB se tornou a casa da Justiça catarinense por um dia, nesta quinta-feira (12), durante a XLI Semana Acadêmica de Direito. A universidade sediou uma sessão oficial da 6ª Câmara de Direito Civil do TJSC, permitindo que alunos do curso de Direito e demais integrantes da comunidade acadêmica possam acompanhar o trabalho de análise e decisão da segunda instância do Poder Judiciário.

Presidida pelo desembargador blumenauense Marcos Probst, a sessão julgou nove processos, analisados também pelos desembargadores Renato Roberge e João de Nadal. Uma oportunidade que para o coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, professor Cesar Wolf, foi enriquecedora.

“É interessante que na segunda instância, os julgamentos são colegiados, julgam no mínimo três magistrados. Os estudantes de Blumenau, para ter essa experiência precisariam ir para Florianópolis, e hoje o Tribunal nos agraciou com uma sessão da 6ª Câmara de Direito Civil”, explicou o professor.

A sessão faz parte da programação da Semana Acadêmica de Direito, organizada pelo Diretório Acadêmico Clóvis Beviláqua (Daclobe), que contou também, nesta semana, com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para uma palestra, e dos candidatos à Prefeitura de Blumenau em um debate eleitoral.

“Há muito tempo não acontecia uma sessão do Tribunal de Justiça aqui na universidade, a última foi em 2005. Então conseguir trazer pra cá é algo extraordinário, uma experiência única para os acadêmicos terem esse contato com os desembargadores e acompanhar de perto como funciona o trabalho na prática”, destacou a presidente do Daclobe, Tatiane Santos.

Para o TJSC, a sessão serviu também como uma oportunidade de aproximar o Poder Judiciário com os estudantes e com a sociedade. “Assim que surgiu a ideia, o presidente do Tribunal nos autorizou a procedermos a sessão. Penso que é um momento importante para os estudantes de Direito terem um contato mais próximo com a dinâmica de uma sessão solene de julgamento. Tudo faz parte do aprendizado acadêmico. Então ganha o Poder Judiciário, e ganham todos os estudantes”, avaliou o desembargador Marcos Probst.