FURB cria comitê para discutir política de inclusão

FURB cria comitê para discutir política de inclusão

Foto: Divulgação

Ao instituir o Comitê de Inclusão e Humanização, a Universidade Regional de Blumenau (FURB) retoma o debate acerca da educação inclusiva. O grupo, que se reúne semanalmente, tem a responsabilidade de elaborar uma proposta da política de inclusão para a Universidade. Coordenado pelo professor Carlos Roberto de Oliveira Nunes, do Curso de Psicologia, o comitê pretende entregar a proposta definitiva até o mês de julho para que possa ser analisada pelo Conselho Universitário (Consuni).

Integram o comitê representantes da Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE), da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, Ensino Médio e Profissionalizante (PROEN), dos cursos de Fisioterapia, de Psicologia, o Centro de Educação, do Ambulatório e Departamento de Sistemas.

Nunes explica que o objetivo deste comitê é alinhar as diretrizes institucionais em consonância com as diretrizes federais estabelecidas pelo MEC e demais legislações pertinentes, na perspectiva do acesso e permanecia com qualidade tanto de estudantes quanto servidores com deficiência ou outro quadro clínico não equiparado. “A criação desta política está inserida na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.” disse Nunes. O que queremos é fortalecer as discussões na perspectiva da garantia do direito, reconhecendo o movimento mundial pela inclusão.

A necessidade da criação desta política vem ao encontro de demandas recebidas pela Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE) e pela PROEN.
 
Programa de Inclusão
Enquanto a politica esta sendo construída, algumas ações institucionais já ocorrem na perspectiva da inclusão do estudante com deficiência.

O Programa de Inclusão e Permanência Acadêmica (PIPA), criado em 2013, busca instituir e garantir ações integradas de apoio às demandas e necessidades estudantis que representem riscos potenciais ou efetivos à sua inclusão na vida acadêmica e/ou permanência na Universidade. Entre as ações desenvolvidas pelo PIPA, há o serviço de atendimento educacional especializado, voltado aos estudantes com deficiência ou outro quadro clinico não equiparado.
 
Segundo o coordenador da CAE, Luis Valdemir Coelho de Bragas, atualmente 300 alunos integram o PIPA. Destes, 82 têm algum tipo de deficiência. O PIPA possui uma equipe multidisciplinar integradas por assistentes sociais, pedagoga e psicólogas.
Assim que a proposta de política de inclusão for aprovada e colocada em prática, o PIPA passará a ser o primeiro programa a compor o sistema de inclusão.