Uma entrevista realizada pelo SESI Farmácia em 2011, com 23 mil catarinenses, demonstrou que 35,7% deles afirmam sofrer de hipertensão arterial, a pressão alta. Um número bem maior que a média nacional, de 22,7%, apontado pelo Ministério da Saúde em pesquisa com metodologia semelhante, no mesmo ano. O relatório completo das entrevistas será divulgado hoje, às 14h, no Auditório da Biblioteca (Câmpus 1), em uma parceria com o curso de Farmácia da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

 

Segundo a professora Nevoni Goretti Damo, o evento tem como principal objetivo orientar os estudantes do curso e ampliar o debate sobre o acesso a medicamentos para hipertensos, que são disponibilizados gratuitamente nas Farmácias Populares ou vendidos com custos muito reduzidos como genéricos. “As entrevistas revelaram que muitas pessoas que sofrem com pressão alta desconhecem esses benefícios”, informa a docente.

 

Os acadêmicos do curso de Farmácia que participarem do evento vão receber horas de Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACCs).

 

Doença que acomete mais mulheres que homens e cuja freqüência avança com a idade, a hipertensão acontece quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. Segundo o Ministério da Saúde, ela é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo, o que sobrecarrega órgãos como coração, rins e cérebro. Sem tratamento, pode causar entupimento de artérias, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Uma dieta rica em sal e gordura, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco.