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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Rodrigo Furlaneto
Título: Ferramenta de Apoio à Gerência de Configuração de Software
 
Introdução:
Com o aumento da complexidade do desenvolvimento de software, crescem também os problemas no gerenciamento de alterações durante o processo de criação ou manutenção do mesmo. O problema agrava-se ainda mais quando as equipes não estão bem integradas ou não se usa um ambiente que permita um controle adequado das mudanças realizadas no software. Além disso, se exige um padrão para que as equipes consigam trabalhar corretamente em conjunto, mantendo a qualidade e os prazos estipulados. De acordo com Sommerville (2003, p. 550), é necessário gerenciar os sistemas em desenvolvimento porque, à medida que eles são alterados, são criadas muitas versões diferentes de software. Para auxiliar as pessoas envolvidas em um determinado projeto a controlar bem seus processos é necessária uma ferramenta que auxilie na análise, construção, modificações, testes, entre outros quesitos. Muitas empresas ainda não se preocupam com isso, o que acaba tornando de baixa qualidade o serviço realizado. Uma ferramenta para ser útil a uma empresa deve atender um conjunto de regras e normas existentes na engenharia de software. Na engenharia de software existe a gerência de configuração, na qual se definem etapas para os trabalhos em equipe e controle dos artefatos no ciclo de vida do produto. Segundo Sommerville (2003, p. 550), o gerenciamento de configuração é o desenvolvimento e a aplicação de padrões e procedimentos para gerenciar um produto de sistema em evolução. No mercado existem várias ferramentas que atendem a gerência de configuração, porém elevados custos de licença fazem com que pequenas e médias empresas não as utilizem de forma efetiva. Nos últimos anos surgiram algumas ferramentas open-source que dão apoio à gerência de configuração por um custo mais baixo, mesmo assim, é necessário um conjunto de ferramentas para atender os principais aspectos relacionados à gerência de configuração como o controle de versões de software, controle de mudanças e a integração contínua. A gerência de configuração é abordada em vários modelos da qualidade de software tais como o CMMI (Capability Maturity Model Integration). Para esse trabalho foi escolhido o modelo de referência MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro), pois atende a necessidade de implantar os princípios de engenharia de software de forma adequada ao contexto das empresas brasileiras, estando alinhado com as principais abordagens internacionais para definição, avaliação e melhoria de processos de software. O modelo MPS.BR é baseado em sete níveis de maturidade que vão desde o nível mais alto (letra A), até o mais baixo (letra G). A gerência de configuração encontra-se no nível F. Este modelo é muito recente e advém de estudos feitos no Brasil, onde predominam pequenas e médias empresas de software (ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO, 2006, p. 5). As orientações apresentadas neste modelo são mais adequadas para a maioria das organizações existentes no Brasil. Vale salientar que para as empresas que procuram melhorar seus processos de software ou ainda pretendem obter certificações internacionais é necessário ter implantado um processo consistente de gerência de configuração.