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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Reuly Bússolo Mendes
Título: Ferramenta para Configuração de Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional PostgreSQL 7.3
 
Introdução:
Nos últimos anos percebeu-se por parte do setor empresarial, a necessidade de desenvolvimento na forma de armazenar e restaurar informações; empresas de todos os portes buscam soluções para tornar esta tarefa menos trabalhosa possível. Além de implantarem um sistema de informação que atenda suas necessidades, um fator de suma importante está na maneira que armazenam seus dados. Com o surgimento dos sistemas gerenciadores de banco de dados esta tarefa tornou-se mais ágil e confiável. Os estudos na área de banco de dados se intensificaram nos últimos anos. Diversos trabalhos foram realizados nesta área visando conceituar juntamente com o crescimento dos sistemas de informações empresariais, estabelecendo requisitos, propondo uma arquitetura adequada e definindo interfaces necessárias para cada tipo de usuário. Segundo Leite (1980), a evolução das técnicas de projeto e implementação de sistemas de informação apoiados em computadores tem possibilitado a construção de sistemas cada vez mais abrangentes e, por conseguinte, o volume de dados a ser manipulado, cada vez maior, assim como as estruturas de armazenamento mais complexas. Por outro lado, o custo de manutenção de tais sistemas tem-se elevado, principalmente devido à dependência existente entre programas e dados. Com a finalidade de armazenamento de dados apresentando-se como uma ótima alternativa, encontra-se no mercado o PostgreSQL, um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional (SGBDR). O PostgreSQL foi projetado para ser um SGBDR simples de administrar, robusto e capaz de atender a uma gama de transações simultâneas. Não requerer custos de licenciamento e possuir seu código aberto – chamado Open Source – denotam dois amplos fatores de distinção deste SGBDR em relação aos demais. Mesmo o SGBDR PostgreSQL possuindo uma instalação e administração simplificada, para o uso em servidores Linux é necessário ter um nível de conhecimento plausível do sistema operacional para um melhor aproveitamento das funcionalidades do gerenciador de banco de dados. O termo SGBDR não possui uma definição estabelecida, todavia diversos autores entram em consenso quando se tratam das seguintes funcionalidades: a) permitir a independência de dados; b) poder oferecer estruturas de dados compatíveis com as características dos diversos tipos de usuários; c) permitir e manter o relacionamento entre os dados; d) controlar a redundância entre os dados; e) permitir o acesso concorrente; f) oferecer facilidades que permitam estabelecer o controle de acesso; g) garantir a integridade das informações armazenadas; h) garantir a segurança dos dados contra ações externas ao ambiente do sistema; i) ter bom desempenho. A Tecmicro Sistemas, empresa desenvolvedora de softwares para pequenas e médias empresas, com clientes em mais de 160 cidades brasileiras, visando atender o crescimento das necessidades de transição de dados de seus clientes, está realizando migrações de seus sistemas de banco de dados Microsoft Access para SGBDR PostgreSQL. Para que não seja necessário um intenso treinamento dos colaboradores da empresa, a ferramenta desenvolvida neste trabalho incorpora em um ambiente Web, as principais funcionalidades das quais não são encontradas em outras ferramentas disponíveis no mercado. Este trabalho tem como objetivo, a criação de uma ferramenta gráfica para promover a manipulação de base de dados, configurações do PostgreSQL e agendamentos de backup. Diferindo das ferramentas presentes no mercado atual, que permitem ao seu usuário executar comandos do tipo Data Manipulation Language (DML) e Data Definition Language (DDL) no SGBDR, esta ferramenta está com seu foco voltado para execução de comandos ao nível de sistema operacional. A ferramenta batizada com o nome de TECgres, utiliza-se das linguagens de programação: Hyper Text Markup Language (HTML), Pré Hypertext Processor (PHP), JavaScript e Linux Scripts além de comandos de linha em Linux. A mistura dessas linguagens foi realizada com a intenção de proporcionar uma maior versatilidade à ferramenta. Desenvolvida para o uso em navegadores de Internet, promove o acesso de qualquer computador que se localiza na mesma rede do servidor de banco de dados ou mesmo conectado a este, via protocolo de Internet (TCP/IP). A exemplo, redes virtuais privadas – VPN – sem a obrigação de qualquer tipo de instalação no computador que estiver acessando a ferramenta.