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| Acadêmico(a): Denise Carla dos Anjos Zeindin |
| Título: Sistema de Informação aplicado à Integração da Cadeia de Suprimentos utilizando Tecnologia RFID |
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| Introdução: |
| Em 1999, o Massachusetts Institute of Technology – Instituto de Tecnologia de Massachusetts - (MIT) juntamente com outros centros de pesquisa partiram para o estudo de uma arquitetura que utilizasse os recursos das tecnologias baseadas em radiofreqüência para servir como modelo de referência para o desenvolvimento de novas aplicações de rastreamento e localização de produtos. Desse estudo nasceu o Electronic Product Code - Código Eletrônico de Produtos – (EPC) . O EPC definiu uma arquitetura de identificação de produtos que utilizava os recursos proporcionados pelos sinais de radiofreqüência e que foi chamada posteriormente de Radio Frequency Identificatio) ou Identificação por Radiofreqüência – (RFID) (PINHEIRO, 2004). Com isto, grandes problemas da integração da cadeia de suprimentos por falta de padronizações nos códigos, descrições, especificações de produtos e integração de fornecedores, distribuidores e redes de supermercados deverão ser solucionados ou reduzidos. Diante deste cenário surgiu a necessidade em buscar por padrões e pesquisas voltadas a este setor com a determinação de padronizar e uso da tecnologia RFID. Conforme Teixeira (2004), com a adoção da tecnologia RFID e o padrão EPC, ocorrerá não só a integração da cadeia de suprimentos mas diversos benefícios como, ganho de produtividade pelos fornecedores, eficiência no processo de armazenagem e estocagem de produtos, principalmente os perecíveis, nos distribuidores, e futuramente a redução de grandes filas nos caixas de supermercado que ainda poderão contar com a integração do estoque físico da gôndola e o estoque do depósito da loja, resultando a geração de informações rápidas e qualidade na prestação de serviços. De acordo Angué (2004), não é necessário um profundo conhecimento de tecnologia para entender que a radiofreqüência é uma ferramenta poderosa. Assim, a informação de que o EPC, padrão desenvolvido no laboratório do renomado MIT, é realidade e vista por grandes empresas como um sinal de que chegou o momento de iniciar a aplicação. Conforme Ribinik (2004), as relações comerciais entre os diversos parceiros na Cadeia de Suprimentos têm evoluído muito nos últimos anos. As possibilidades de otimização e de melhor gerenciamento do fluxo físico de produtos e do fluxo de informações merecem cada vez mais a atenção das empresas. As novas tecnologias trazem uma visão de que ainda melhores e maiores benefícios podem ser obtidos em toda a Cadeia de Suprimentos. Isso motiva e movimenta as empresas a continuarem os seus investimentos em ferramentas e sistemas de gerenciamento. De acordo com Teixeira (2004), enquanto o código de barras indica apenas dados genéricos, as novas etiquetas também podem armazenar mais informações, como data de fabricação, prazo de validade, lote de origem, localização e assim por diante. A expectativa é que, no futuro, elas estejam em todos os produtos. Com sensores espalhados pela loja, a reposição de prateleiras e a finalização da compra poderão ser feitas automaticamente. Ao sair do supermercado, não precisará mais passar todas as mercadorias pelo caixa, bastará passar o cartão e digitar a senha. |
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