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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Elvis Bartolomeu Becker
Título: Sistema de Apoio para o Diagnóstico de Enfermidades Orais Utilizando Raciocínio Baseado em Casos
 
Introdução:
Conforme (Rabuske, 1995), Inteligência Artificial (IA) é um tema que gera contradições de opiniões. Sua abordagem requer certos cuidados para não dar margem as distorções da ficção científica e gerar falsas expectativas em torno do assunto. A inteligência deve ser tratada como uma abstração feita com base em certos comportamentos. A partir do comportamento pode-se deduzir inteligência. E é este aspecto que, particularmente importa para a computação, onde se observa o comportamento do sistema que resolve problemas. De acordo com (Bittencourt, 2001), Inteligência Artificial (IA) foi construída a partir de idéias filosóficas, cientificas e tecnológicas muito antigas que foram herdadas de outras ciências. O objetivo central da IA, é a criação de modelos para a inteligência humana e a construção de sistemas computacionais baseados nesses modelos. Há uma grande quantidade de tarefas indispensáveis que exigem muito conhecimento especializado, que a maioria das pessoas não possui. Essas tarefas só podem ser realizadas pôr especialistas que acumularam o conhecimento exigido. Como exemplo dessas tarefas pode-se citar o diagnóstico médico, projetos eletrônicos, análise científica, entre outras. Programas capazes de realizar essas tarefas são muito úteis, pois há falta de especialistas humanos e também podem servir como ferramenta de apoio à decisão e para o aperfeiçoamento do especialista. No século XX, a prevenção na área odontológica era meramente voltada a restauração. A ênfase curativa da especialidade “dente”, reduzia o espaço para discussões científicas mais amplas, dificultando a emergência do conceito seletivo de prevenção, ficando este confinado apenas e tão somente a evitar danos maiores. A partir dos anos 50 e 60, a odontologia é tida como o serviço de saúde diretamente relacionada com a prevenção, restauração e melhoramento da saúde, função e aparência da cavidade oral e suas partes. Isso inclui todos os tipos de prevenção, reconhecimento de doenças e de sinais orais, tratamento de doenças, prejuízos, deformações e deficiências, e a recolocação de elementos perdidos. O reconhecimento destas doenças somente é possível através do exame do paciente, que conduz e orienta o clínico para que este determine o diagnóstico. Segundo (Boraks, 2001), o diagnóstico inicia com os indícios dos sintomas que serão analisados e também relatados juntamente com o histórico do paciente. O clínico a partir das manifestações dos sintomas descritos, como a dor e sensibilidade, poderá sugerir ou indicar um possível diagnóstico. O estabelecimento de um quadro clínico, que se constitui do conjunto de sintomas, não levam o clínico a um diagnóstico definitivo, levando-o a buscar alternativas complementares. Observando-se que a identificação de doenças orais depende do grau do conhecimento do especialista, é de valiosa importância um sistema que auxilie e facilite o diagnóstico de doenças da cavidade bucal. Este sistema representaria um grande diferencial de maneira que, além de ter uma ferramenta que o auxilie no diagnóstico, poderia armazenar o conhecimento adquirido com a solução de novos casos, afim de que o mesmo possa ser utilizado em diagnósticos futuros. Para auxiliar na resolução destes problemas propõe-se o desenvolvimento de um sistema de apoio ao diagnóstico de doenças da cavidade bucal. Para o desenvolvimento do sistema se fará uso de técnicas existentes de Raciocínio Baseado em Casos (RBC), mais especificamente a técnica de similaridade ou recuperação de vizinho mais próximo. Nesta técnica de recuperação utiliza-se uma soma ponderada das características entre casos armazenados no banco de dados.