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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Valcir Cenci
Título: Sistema de Classificação de Pacientes Baseado em Sistemas Especialistas
 
Introdução:
O desenvolvimento tecnológico proporciona às empresas armazenarem de forma rápida e eficiente a grande quantidade de dados e conhecimento detalhado de suas operações diárias. Como, por exemplo: faturamento, produção, vendas e áreas afins da empresa. Estes dados são armazenados em bases de dados. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, pode-se analisar as bases de dados para extrair informações que são decisivas na tomada de decisões importantes. Para isto é importante que as informações tenham qualidade. Para que a qualidade seja fator decisivo é importante que os sistemas que processam os dados gerem informações confiáveis. De acordo com Oliveira (1992), “sistema é um conjunto de partes interdependentes que juntas formam um todo, para exercer uma dada função. Os componentes de um sistema são as entradas, o processamento e as saídas”. As ferramentas convencionais não conseguem analisar os dados para gerar informações relevantes. Por outro lado, uma nova geração de ferramentas está surgindo, fundamentada na idéia de adquirir novos conceitos e tendências, baseadas na análise e processamento de dados, formando um sistema de informação. Nos últimos anos vem ocorrendo uma substancial transformação no perfil das empresas e alteração estrutural das mesmas levando a transformações nos sistemas de informação. Os sistemas de informação aplicam-se a muitas áreas inclusive a hospitalar, que de acordo com Nohama (1998) denomina-se de Sistema de Informação Hospitalar (SIH), que corresponde a um meio de integração e difusão de informação do paciente ou hospital. Inclui aquisição e integração de dados clínicos e financeiros do paciente, gerando uma base de dados que propicia apoio à decisão médica e comunicação entre todos os setores clínicos e administrativos. Ainda de acordo com Nohama (1998) o SIH não é somente um banco de dados e um sistema de comunicação, mas também, base de conhecimento clínico que contém regras e estatísticas por meio dos quais, se bem explorados por métodos de data mining pode gerar sinais de alerta, implementar protocolos clínicos e classificar pacientes de acordo com sua complexidade assistencial. De acordo com Baumgratz (2000), na administração hospitalar tecnologia é fundamental, pois trará uma agilidade muito grande no hospital. Um exemplo é um bom sistema de informação implantado, aparelhos de diagnostico e tratamento do paciente e controles administrativos. Apuração, análise e acompanhamento dos custos são itens imprescindíveis no hospital. A organização torna-se uma parte fundamental do processo de qualidade, na medida em que associa qualidade a produtividade. A utilização de técnicas de sistemas especialistas traz grandes vantagens à gerência, pois a partir de regras já previamente definidas, pelo gerente ou por outros especialistas no assunto, a mesma pode ter uma idéia do nível de complexidade assistencial de cada setor de internação do hospital. Geralmente, todos os pacientes são tratados como se consumissem a mesma intensidade de cuidados de enfermagem, o que não é verdadeiro. De acordo com Matos apud Perroca (1996), o sistema de classificação de pacientes, determinando os diferentes volumes de recursos necessários à assistência, permite a mensuração dos custos do cuidado de enfermagem para pacientes nos diferentes níveis de atenção bem como uma melhor avaliação da produtividade. A classificação de pacientes é feita com base na legislação vigente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN 1996), e estudos de Perroca (1996) e Fugulim (1994). De acordo com De Groot apud COFEN (1996) e Fugulim (1994) a classificação de pacientes por complexidade assistencial é um método para determinar, validar e monitorar os cuidados individualizados do paciente, objetivando o alcance dos padrões de qualidade assistencial.