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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Daniel Zanella
Título: Protótipo de Software para Inserção e Extração de Mensagens em Arquivo Raster Através de Esteganografia
 
Introdução:
Quando foram criados, os computadores eram utilizados para calcular e imprimir números, desde então a utilização se diversificou muito. Nos últimos anos, com o surgimento de novas tecnologias, a utilização dos recursos de computação gráfica se tornou indispensável para profissionais de diversas áreas (Brown, 1995). Com a necessidade da utilização de funções gráficas, cresceu muito o estudo da Computação gráfica que é a área da ciência da computação que estuda a aquisição (síntese), manipulação (processamento) e interpretação (análise) de imagens por meio de computadores. Para ser possível manipular ou interpretar estas imagens é necessária a utilização de alguma técnica de armazenamento e especificação das figuras, que torne possível sua visualização em algum dispositivo computacional (Persiano, 1989) e (Banon, 1989). Segundo Franco (1998), na antiga Grécia, tábuas recobertas de cera eram usadas como bloco de notas até que alguém descobriu que era possível utilizá-las para enviar mensagens secretas: bastava raspar a cera, escrever diretamente sobre a madeira e então recobrir a tábua novamente com cera. A utilização de tinta invisível para esconder uma mensagem secreta nas entrelinhas de uma carta aparentemente inocente é também muito antiga. A técnica do microponto, inventada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial, permitia disfarçar num simples ponto uma microfotografia contendo textos e figuras suficientes para preencher uma página. O que há de comum nesses exemplos, são mensagens que não são notadas por um observador desavisado. Esse é o domínio da esteganografia (do grego steganos = escondido + grafia = escrita), segundo Moniz (2002), uma técnica que consiste em esconder (codificar) um texto dentro do código do arquivo de uma imagem. Através de um programa especial, é possível alterar a forma em que os bytes correspondentes a uma imagem são gravados de forma a incluir uma informação, aproveitando bits normalmente não utilizados. Diferentemente da criptografia, cujo objetivo é esconder o conteúdo de mensagens, a esteganografia preocupa-se em esconder a própria existência da mensagem ou alguma característica associada (remetente, destinatário, local ou instante do envio, etc.), tirando vantagem do fato de o olho humano não conseguir distinguir alguns tipos de transformações. O advento dos computadores e a crescente digitalização das informações trouxeram novos papéis para a esteganografia: a proteção de direitos autorais; a identificação de cópias de obras digitais como filmes, gravações de áudio, livros; e a inclusão confidencial de dados em imagens raster, arquivos de vídeo e arquivos de áudio. A informação pode ser escondida de diferentes formas, dependendo do tipo de mídia e da técnica a ser utilizada. No que se refere a esteganografia em imagens, são citadas algumas técnicas descritas por Sellars (1999): Least significant bit (LSB) insertion, Masking and filtering techniques e Algorithms and transformations. Já na esteganografia em áudio, são citadas pelo mesmo autor as técnicas: Low bit encoding, Phase encoding, Spread Spectrum e Echo data hiding.