Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Introdução
 
 
Acadêmico(a): Márcio Tomelin
Título: Teste de Software a Partir da Ferramenta Visual Test
 
Introdução:
Os testes de software são vistos como uma tarefa contínua de avaliar e mensurar a qualidade do trabalho desenvolvido em cada etapa do processo de desenvolvimento de sistemas, desde a análise de requisitos até a fase de manutenção do software. Aproximadamente 50% do tempo e mais 50% do custo total de um sistema são gastos no teste de programas ou sistemas em desenvolvimento. Testar sistemas é uma atividade que a maioria das pessoas já faz por força ou por obrigação, é uma atividade na qual investe-se muito tempo e dinheiro. Ainda assim, não é definida com clareza. Na maioria das empresas, os testes são mal estruturados e feitos de maneira fortemente individualizada, quase aleatoriamente (Martimiano, 1995). A noção “teste de programas” surgiu quase que simultaneamente ao aparecimento dos primeiros programas. Os programas executados nos primórdios da computação também tinham que ser testados. A realização de testes era uma atividade rotineira associada a processos de engenharia e produção industrial e a sua extensão ao desenvolvimento desoftware pode ser encarada como um desdobramento natural. Segundo se pensava, os programas eram “escritos” e depois testados e depurados. Os testes eram considerados uma atividade secundária, englobando os esforços para a detecção de erros e também a sua correção e eliminação. Vários dos primeiros estudos publicados sobre teste de software, abordavam aa depuração. A dificuldade da correção e eliminação de erros foi vista durante muito tempo como um problema mais interessante. O tema vem crescendo em importância com a necessidade de todos os setores da informática no sentido de criar métodos práticos que assegurem a qualidade de seus produtos finais. No entanto o autor acredita que a maturidade ainda está longe de ser alcançada. Os ambientes de engenharia de software orientados a processo visam apoiar as fases do processo de software, permitindo a definição de tarefas e a comunicação e o compartilhamento de dados entre as ferramentas que compõem o ambiente. É fundamental em todos os ramos da engenharia de software garantir a produção de software de alta qualidade a fim de proporcionar aos usuários uma maior confiança e segurança na utilização do mesmo. Com a necessidade de não apenas dar suporte aos objetos gerados durante o desenvolvimento de software, mas também de se definir e controlar o processo de desenvolvimento e manutenção de software, considerando dessa forma, o processo como parâmetro do ambiente (Gimenes, 1994) surgiram então, os ambientes de engenharia de software orientados a processos (PSEE). Os PSEEs caracterizam-se por prover suporte a descrição e execução de processos de modo a auxiliar e controlar todas as atividades do ciclo de vida de um software. Dentre estas atividades, tem-se a fase de teste de software, na qual se concentrará este texto. Testes eficientes são essenciais para o controle de qualquer projeto de desenvolvimento de software. É uma forma de verificar se o sistema que está sendo desenvolvido está sendo feito de maneira correta e conforme os requisitos especificados pelo usuário. O teste de software envolve: planejamento de testes, projeto de casos de testes, execução e avaliação dos resultados obtidos. Segundo Hetzel (1987), teste é qualquer atividade que vise avaliar uma característica ou recurso de um programa ou sistema. Teste é uma forma de medir a qualidade do software. Um teste de software examina o comportamento do software através de sua execução em um conjunto de dados pertencentes a um domínio de teste definido pela técnica de teste a ser usada (Martimiano, 1995). O teste de software pode ser realizado durante todas as fases do processo de desenvolvimento do software, portanto trata-se de uma das atividades mais importantes no desenvolvimento de um software. Em muitos casos os programas são testados isoladamente à medida que os módulos vão sendo concluídos, a fim de confirmar que o módulo foi codificado corretamente. Depois, grupos de programas são testados num 'teste de sistema' onde é feito um teste de integração para testar as interfaces e assegurar que os módulos estão se comunicando da maneira esperada. Em seguida, o software é explorado como forma de detectar suas limitações e medir suas potencialidades. Em um terceiro nível, sistemas completos são, por fim, submetidos a um 'teste de aceitação' para verificar a possibilidade de implantação e uso, geralmente feita pelo cliente ou usuário final. Enfim, os testes de software podem ser baseados na norma brasileira NBR-12207 (ABNT, 1998) ou em diversas normas internacionais tais como, IEEE, CMM, ISO, etc. Os trabalhos de Ramirez (1999), Souza (2000) apresentam compilações da norma IEEE94. Através do estudo destas normas e da ferramenta de automatização de testes Visual Test, foi implementada uma de teste automatizada. O software submetido ao teste foi o Radar Contábil desenvolvido pela software house WK WK Sistemas de Computação Ltda.