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| Acadêmico(a): Douglas Thomas Jacobsen |
| Título: Sistema de Apoio ao Coordenador do Simulador de Empresas Virtual Utilizando a Tecnologia Corba |
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| Introdução: |
| Os atuais sistemas têm se tornado complexos, o que é ainda mais agravado diante dos requisitos solicitados pelas aplicações modernas: alta confiabilidade, alto desempenho, desenvolvimento do mesmo de maneira rápida e barata, entre outros. Neste sentido, as pessoas que estudam métodos de desenvolvimento de sistemas tem tentado aproximá-los ao máximo da realidade, percebendo que os objetos no mundo real existem e estão dispostos por toda parte. Partindo deste pensamento nasceram os Objetos Distribuídos. Objetos Distribuídos são peças de código que, uma vez unidas, formam um software distribuído. Essas peças podem ser objetos desenvolvidos de acordo com as regras da orientação a objetos, entretanto, apresentam serviços e propriedades que os difere dos objetos convencionais e os tornam distribuídos. A principal característica dos objetos distribuídos está na possibilidade de executar aplicativos orientados a objetos distribuídos em qualquer plataforma, e interagi-los com outros sistemas distribuídos, ou seja eles vêm solucionar os problemas de heterogeneidade entre softwares. Além disso, os objetos distribuídos podem estar dispostos pelas estações de uma rede de computadores, seja ela uma LAN (rede local), WAN (rede metropolitana) ou Internet, possibilitando a concretização de ambientes distribuídos (ambientes caracterizados por terem seus computadores ligados por uma rede, trabalhando juntamente, como se fosse um único grande processador), aplicados principalmente em empresas que precisam disponibilizar seus sistemas 24 horas por dia. Levando em consideração todos os aspectos e problemas citados anteriormente, foi desenvolvido o padrão CORBA (Common Object Resquest Broker Arquiteture). O padrão CORBA é um modelo proposto pela OMG (Object Management Group), com o propósito de promover a tecnologia dos objetos de forma distribuída. Seu objetivo principal é diminuir os custos, reduzir a complexidade, e proporcionar caminhos para o surgimento de novas aplicações a partir dos conceitos propostos pela OMG. O CORBA, resumidamente, propõe a interoperabilidade local ou remota, entre aplicações, independente das linguagens de programação em que foram desenvolvidas e sobre quais plataformas serão executadas. Com a evolução desta tecnologia, sua aplicação tem se tornado possível em diversas áreas. Neste trabalho pretende-se apresentar o uso do padrão CORBA no simulador de empresas VIRTUAL. O simulador de empresas VIRTUAL é um jogo geral, automatizado, que contempla áreas de gestão de produção, finanças e marketing e é utilizado em treinamento de habilidades na gestão de recursos humanos, porque permite, através de simulações, prever o comportamento humano dentro de uma realidade empresarial. Atualmente este sistema disponibiliza o mesmo módulo para os participantes e o coordenador do jogo. Deste modo o coordenador não conta com uma ferramenta que o auxilie no controle e acompanhamento dos resultados dos participantes. Assim, o presente trabalho visa implementar um módulo adicional ao sistema VIRTUAL a ser usado pelo coordenador do jogo que atuará como servidor e irá se comunicar com o sistema atual (dos participantes, que passará a ser o módulo cliente), através da tecnologia CORBA de objetos distribuídos automatizando todo o controle de dados das equipes. A especificação do protótipo foi feita em UML - Unified Modeling Language. A ferramenta utilizada para esta especificação foi o Rational Rose, devido aos recursos disponíveis para aplicar as representações da UML, como o Diagrama de Classes, o Diagrama de Casos de Uso e o Diagrama de Seqüência. Para a implementação do protótipo foi utilizado o ambiente de programação Borland Delphi 5.0, pois este ambiente já suporta a tecnologia CORBA. |
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