Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Introdução
 
 
Acadêmico(a): Fernando José Lunelli
Título: Integrador de Mensagens Corporativas para Uma Infra-estrutura de Eletronic Data Interchange (EDI)
 
Introdução:
Segundo Correia (1991, p. 17), a informação tornou-se vital na vida das empresas. Dados de mercado, tendências, rentabilidade, fluxo de caixa e produtividade, são exemplos de informações que são acessadas em larga escala e por diferentes sistemas. Devido a isto, não se pode mais aceitar que estas informações sejam compartilhadas de forma manual. Com a chegada das redes de computadores, muita coisa começou a mudar. A forma de ver os problemas começou a caminhar para um lado onde tudo podia ser interconectado para, de parte em parte, resolver o todo. Deste período em diante, os sistemas computacionais foram sendo cada vez mais direcionados para uma estrutura que permitisse a comunicação. Esta comunicação, que em um primeiro momento praticamente não seguiu nenhum padrão, de alguma forma possibilitou a troca de informações entre os sistemas existentes, dentro de uma corporação. Atualmente, as tecnologias de comunicação estão tão avançadas que, a cada dia, surgem novas exigências dos usuários finais. Estas exigências fazem com que os engenheiros de software projetem sistemas muito mais interconectados e padronizados. Este padrão é tão acentuado que duas corporações totalmente distintas tanto fisicamente quanto comercialmente, mas que tenham alguma ligação, possam ter suas informações compartilhadas entre seus sistemas sem a necessidade de que alguma pessoa faça o trabalho de receber informações de um lado e inserir tais informações no outro lado. Esta interconexão entre sistemas é caracterizada como Eletronic Data Interchange (EDI). As tecnologias de implementação de EDI visam justamente permitir que sistemas heterogêneos possam de alguma forma, estabelecer uma comunicação comum, ou seja, padronizada e independente. Uma das tecnologias que possibilita uma implementação de EDI é a troca de mensagens. Uma opção para implementar troca de mensagens é o Java Message Service (JMS), que faz parte do pacote Java 2 Enterprise Edidion (J2EE) da Sun Microsystems (SUN MICROSYSTEMS, 2004), e oferece todas as interfaces necessárias para a implementação de uma infra-estrutura de EDI. O JMS é considerado robusto por ter suas interfaces bem definidas e padronizadas. Porém existe um problema quando se tem um ambiente com muitas filas de mensagens, pois os aplicativos que utilizam este ambiente para efetuar a troca de informações são obrigados a conhecer os nomes de todas as filas de mensagens existentes. Conseqüentemente, também devem conhecer a localização destas filas pois precisam conectar-se para, dependendo da ocasião, fornecer ou consumir mensagens. Ao ter que se preocupar com o controle de informações como nome e localização de recursos, neste caso filas de mensagens, o desenvolvedor de aplicativos distribuídos perde praticidade. Isto se deve justamente ao fato de que este controle terá que ficar dentro de cada aplicação quando, na verdade, poderia estar centralizado em um único ponto, que será referenciado aqui como integrador. A vantagem de um integrador é oferecer uma camada de transparência ainda maior do que a já existente no JMS. Os aplicativos clientes sempre se conectam a uma fila padrão e o integrador realiza o trabalho de rotear a mensagem até o seu destino final, fazendo assim com que os clientes não tenham mais que se conectar em várias filas distintas. Como exemplo de aplicação, pode-se citar uma corporação onde existem áreas diferenciadas como jurídica, financeira, industrial e de informática. Cada área possui seu próprio sistema, porém necessitam trocar informações com os sistemas das demais áreas. Neste caso, pode-se aplicar uma estrutura de EDI juntamente com um integrador. Todos os sistemas da corporação enviam suas mensagens para uma fila padrão e o integrador, por sua vez, encarrega-se de encaminhar para o devido destino.